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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, o amargo adeus à Libertadores. E agora?

Roberto Avallone

10/08/2017 02h39

Foto: Reuters

E veio a apreensão: a decisão por pênaltis. Para encurtar a história, péssimo resultado para o Palmeiras, pois acabou em 5 a 4 para o Barcelona, com duas cobranças desperdiçadas pelos palmeirenses- Bruno Henrique e Egídio- e uma pela equipe do Equador, com direito a defesa de Jaílson.

Era o adeus do Palmeiras à Libertadores. Aliás, mais um adeus em 2017, pois já havia perdido o Campeonato Paulista (os amigos estão lembrados dos 3 a 0 da Ponte Preta em Campinas?), da Copa do Brasil (após dois empates com o Cruzeiro) e praticamente sem chance no Brasileirão, onde está 15 pontos atrás do Corinthians e ocupa, no momento, a quarta colocação.

Na verdade, até agora, o Palmeiras oscilou sempre e foram raros, raríssimos, os momentos em que chegou a animar sua torcida. Empolgar? Ah, não me lembro. Talvez no segundo tempo contra o Cruzeiro, no Allianz, quando saiu de uma derrota de 3 a 0 para o empate de 3 a 3, quase obtendo a virada. Ou na virada contra o Peñarol (3 a 2) em Montevidéu.

Muito pouco. Quase nada.

E o que aconteceu com esse elenco que chegou a ser muito badalado? Talvez o equívoco em algumas contratações (Borja, uma delas. Mas todos queriam Borja), a falta de bons reforços nas laterais, a falta de sorte em algumas situações (a grave lesão de Moisés contra o Linense, por exemplo), a queda de rendimento de jogadores que foram bem no ano passado (Tchê- Tchê é um deles), o fato de Cuca ter sido obrigado interromper seu trabalho e voltado só no começo do Campeonato Brasileiro.

Podem ser muitas causas. O então, simplesmente, ter acontecido um excesso de valorização em torno do elenco, provavelmente tendo como emblema o título de campeão brasileiro de 2016 e o respaldo do alto investimento feito no futebol.

Após a eliminação, o presidente do Palmeiras, Mauricio Gagliotte disse que não haverá mudanças no futebol. Cuca e Alexandre Mattos estão, assim, firmes em seu cargo. Acredito. Mas que serão fortes as críticas-nem tanto a Cuca-, creio que até internas no Palmeiras, provavelmente serão. Resta juntar os cacos, encontrar forças , detectar os problemas e vislumbrar um futuro melhor.

Boa sorte!

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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