Lucas Pratto ganha o Choque-Rei
Lucas Pratto foi o nome do clássico, do Choque- Rei: fez o primeiro gol, com um chute cruzado da direita, depois de lançamento de Marcinho: e fez a assistência para o segundo gol, marcado por Luiz Araújo, com chute cruzado da esquerda que passou sob o corpo de Fernando Prass:
Prass, aliás, foi a grande surpresa: quase sempre dono de absoluta regularidade, com boas atuações, desta vez, diante do tricolor, falhou no gol de Pratto e ainda mais no de Luiz Araujo. Ele, Prass, que já tinha falhado no jogo contra o Tucumán, errando o soco na bola no gol de Rodriguez. Estará ele, goleiro dos bons, entrando em má fase?
Embora sem exibir atuação deslumbrante, creio que o São Paulo mereceu vencer o clássico. Isso, em função de embora ter atuado com três zagueiros (Lucão, Malcon e Rodrigo Caio) ter procurado mais o gol, com mais velocidade, com mais ambição. O Palmeiras, no primeiro tempo, teve mais posse de bola, mais domínio, coisa e tal, mas acontece que nenhum dos goleiros- Prass e Renan- fez defesa importante, foi como se o tempo tivesse passado- ou parado- sem nada a fazer.
Já na etapa final, a movimentação pareceu diferente. E aos 16 minutos, então, o clássico pegou fogo: Marcinho fez lançamento perfeito para Lucas Pratto que, quase sem ângulo, emendou de direita, entre Prass e a trave. Com isso, o Palmeiras se aventurou mais ao ataque, Keno entrou no lugar de Guerra, e ao 22 minutos Jean teve a grande chance de empatar: em cobrança de pênalti- sofrido por ele mesmo- chutou muito mal, para fora, de maneira grotesca.
E o clássico foi seguindo, com o São Paulo adotando mais o contra-ataque, com Palmeiras errando bolas fáceis (Borja e Roger Guedes já estavam no jogo), quando Pratto lançou o veloz Luiz Araújo que, mais pela esquerda da área, chutou para marcar. Em nova falha de Fernando Prass.
No resumo da ópera, entre acertos e falhas, ganhou quem arriscou mais, o São Paulo. De quebra, manteve o tabu de não perder para o Palmeiras no Morumbi desde 2002.
O que, convenhamos, é considerável.
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