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Blog do Roberto Avallone

Aí vem o Choque-Rei. E ainda a lição do Barcelona

Roberto Avallone

09/03/2017 10h39

Foto: Ilustração Internet

1- Poderia ser um clássico como outro qualquer. Mas não é. Ainda lambendo suas feridos pelo empate em Tucumán (1 a 1), quando estreou na Libertadores jogando com 10 diante do Atlético local (Vítor Hugo foi expulso), o Palmeiras vive o dilema de enfrentar o tricolor em casa com o que tem de melhor- afinal, muita gente estará no estádio- ou de poupar forças para seu segundo jogo da Libertadores. O empate obtido na Argentina não garante caminhada tranquila.

Por sua vez, creio que o São Paulo irá com tudo. Transformado em ofensivo e goleador na direção de Rogério Ceni  e apoiado, ainda, pela boa fase de Luís Araujo, Cueva e Lucas Pratto,o tricolor tem jogado bem, de maneira intensa e sempre em busca do gol- o que agrada a torcida e a  todos que acompanham as partidas.

Como poupar jogadores diante de um São Paulo assim? É, mas parece ser o jeito. Sempre foi essa dor- de- cabeça quando um clube disputa a Libertadores. No caso do Palmeiras, dono de elenco grande, sua força pode ser diminuída com os desfalques, mas ainda assim existirá para compor em casa (provavelmente cheia) o Choque- Rei com o São Paulo.

Em mais uma nova e atraente edição.

Foto: AFP

2- Ah, depois do milagre catalão, a impressão que se tem é a de que o mundo do futebol aceitará mais a mesmice. Ou, então, voltará a ser o que já foi, tomar a consciência de que o importante mesmo é jogar bola, com determinação, intensamente,sempre em busca do gol. Sem teoria, bla-bla-blá, retranquinhas ou adoração ao 4-4-1.

Não fizesse isso e jamais o Barcelona teria revertido o vexame dos 4 a 0 em Paris no grandioso 6 a 1- com show particular de Neymar, o melhor em campo-, goleada que o consagra e o faz avançar na Champions League.Simples assim.

Em minha memória, o mais do que um milagre, o Barça resgatou os melhores tempos do futebol, como, por exemplo na época do Santos de Pelé, quando jogar para a frente e fazer gol eram virtudes normais das grandes equipes.

Obrigado, Barça! O futebol agradece por ter sido revivido.

Foto: AFP

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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