A maior tragédia do futebol brasileiro
Não há desastre que se compare ao que aconteceu com a valente Chapecoense. No auge de suas condições pronta para enfrentar o Nacional de Medellin nas finais da Copa Sul- Americana algo inimaginável para quem, há alguns anos, engatinhava nas competições. Como foi longe a Chape!
Cruel ironia do destino. O avião se espatifou em região montanhosa já perto do local onde deveria haver festa, mas que só o horror estava de espreita: morreram quase todos os jogadores, o técnico, o preparador físico, jornalistas que estavam no vôo (Mário Sérgio, Paulo, Júlio Clement, Vitorino Chermont, ,Deva Pascovicci os que mais conhecia- e outros igualmente dispostos a fazer uma boa cobertura jornalistico.
Nada: nem jogo, nem cobertura, nem vida. Era só desolação. O olhar perplexo sem passado, sem presente, sem futuro.
Em termos mundias, não foi uma tragédia inédita. Teve o desastre do Torino, em 1949, com a perda de todos os jogadores do tetra-campeão italiano; houve o acidente do Manchester United, em que um dos sobreviventes da queda do avião, Bobby Charlton, tronou-se o mais importante jogador da Seleção da Inglaterra na conquista da Copa do
Mundo de 1966.
Doeu o acidente do Torino, dou o do Manchester, doeu o da Chapecoense. Numa dor que se repete, a cada ocasião, com essa última, por ser mais próxima, causar ainda mais comoção- embora não fosse maior e nem mais triste.
E agora? Agora, é usar a velha receita: os outros clubes brasileiros se solidarizarem, com contribuições, empréstimo de jogadores e essa ideia que parece boa, tornar imune a Chapecoense do rebaixamento por três anos. Até que possa ressurgir das cinzas.
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