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Blog do Roberto Avallone

A maior tragédia do futebol brasileiro

Roberto Avallone

30/11/2016 00h47

Foto: AFP

Foto: AFP

Não há desastre que se compare ao que aconteceu com a valente Chapecoense. No auge de suas condições pronta para enfrentar o Nacional de Medellin nas finais da Copa Sul- Americana algo inimaginável para quem, há alguns anos, engatinhava nas competições. Como foi longe a Chape!

Cruel ironia do destino. O avião se espatifou em região montanhosa já perto do local onde deveria haver festa, mas que só o horror estava de espreita: morreram quase todos os jogadores, o técnico, o preparador físico, jornalistas que estavam no vôo (Mário Sérgio, Paulo, Júlio Clement, Vitorino Chermont, ,Deva Pascovicci os que mais conhecia- e outros igualmente dispostos a fazer uma boa cobertura jornalistico.

Nada: nem jogo, nem cobertura, nem vida. Era só desolação. O olhar perplexo sem passado, sem presente, sem futuro.

Em termos mundias, não foi uma tragédia inédita. Teve o desastre do Torino, em 1949, com a perda de todos os jogadores do tetra-campeão italiano; houve o acidente do Manchester United, em que um dos sobreviventes da queda do avião, Bobby Charlton, tronou-se o mais importante jogador da Seleção da Inglaterra na conquista da Copa do
Mundo de 1966.

Doeu o acidente do Torino, dou o do Manchester, doeu o da Chapecoense. Numa dor que se repete, a cada ocasião, com essa última, por ser mais próxima, causar ainda mais comoção- embora não fosse maior e nem mais triste.

E agora? Agora, é usar a velha receita: os outros clubes brasileiros se solidarizarem, com contribuições, empréstimo de jogadores e essa ideia que parece boa, tornar imune a Chapecoense do rebaixamento por três anos. Até que possa ressurgir das cinzas.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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