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Blog do Roberto Avallone

Com o tropeço do Palmeiras, os concorrentes fazem a festa

Roberto Avallone

14/10/2016 00h41

Foto: Cesar Greco / Divulgação Palmeiras

Foto: Cesar Greco / Divulgação Palmeiras

Embora continue sendo o líder do Campeonato- agora só um pontinho a frente do Flamengo-o Palmeiras viveu uma de suas piores noites neste Campeonato Brasileiro em termos de disputa pelo título. Além de- como mandante-não sair do 0 a 0 com o Cruzeiro e quase perder a partida, viu, em seguida, os concorrentes pelo caneco fazerem a festa: o Flamengo venceu o Fluminense, por 2 a 1 (Henrique estava impedido ao marcar o gol que daria o empate ao Flu); o Atlético Mineiro, como se esperava, venceu com facilidade o América, 3 a 0, e agora está a cinco pontos do líder; e o Santos diminuiu de 9 para 7 pontos a distância do Palmeiras, ao vencer o São Paulo, no Pacaembu, por 1 a 0, gol de Copete.

No caso do Palmeiras e de seu tropeço, foi um jogo estranho. No primeiro tempo, o Palmeiras foi melhor do que o Cruzeiro e perdeu três chances claras de gol, com Gabriel Jesus (provavelmente desgastado por ter jogado pela Seleção e pela longa viagem de volta), Dudu e Vítor Hugo. Deu até a impressão de ser o senhor do jogo.

Qual o quê! Ah, na segunda etapa, o senhor da partida foi o Cruzeiro, acertando a marcação do meio-campo e criando algumas boas chances de marcar, uma delas, aliás, incrível: Rafael Sobis passou para Robinho que, depois de um sutil totozinho sobre o goleiro Jaílson, arrematou com o gol à disposição;só que entre as redes e a bola, surgiu Zé Roberto, 42 anos, em ato heroico, ao impedir-com a cabeça e depois com a barriga- que a bola chegasse ao fundo das redes. Por causa de Zé Roberto, o Palmeiras escapou da derrota.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Nesse tipo de jogo, isso vale tanto para Palmeiras como para Cruzeiro, perder chances claras de gol pode ser fatal. Como garantir que irão aparecer outras e ainda há aquela máxima futebolística de que "quem não faz toma". No caso dois times em questão, meno male: se ninguém fez, também ninguém tomou.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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