E o Palmeiras conseguiu abrir vantagem na liderança
Não foi jogo fácil, elétrico até no segundo tempo, mas o Palmeiras conseguiu o que desejava: ao bater o Santa Cruz, no Recife, 3 a 2, e abriu três pontos de vantagem sobre o Flamengo e cinco pontos sobre o Atlético Mineiro- Fla e Galo,seus principais perseguidores. Ainda são 30 os pontos em disputa, com as dez rodadas que faltam, e muita coisa pode acontecer; mas a esta altura do Campeonato, até psicologicamente, é importante a vantagem que pressiona os adversários.
Quanto ao jogo em si, mesmo sem paetês e lantejoulas- ou sem muito brilho- o Palmeiras teve vida tranquila no primeiro tempo. Não sofreu nenhum susto e colocou-se à frente, com um golaço de Zé Roberto, 42 anos bem cuidados, que tabelou com Érik e deu um totozinho para encobrir o goleiro. 1 a 0.
De repente, no segundo tempo, o Santa Cruz parece que virou outro time e iniciou um abafa contra um acuado Palmeiras. Resultado: Arthur acertou belo chute, no canto direito de Jaílson, e empatou. 1 a 1. O Palmeiras voltou ao ataque depois de sofrer o empate e, logo depois de Gabriel Jesus perder gol cara a cara, na jogada seguinte a bola sobrou para Leandro Pereira chutar com o peito do pé. 2 a 1. Não demorou muito e o Santinha voltou a empatar, Grafite, cobrando um pênalti- existente-, mas desnecessário de Jean.
E nesse ritmo alucinante, o Palmeiras voltou a marcar. O gol da vitória. Gol de Róger Guedes, que desviou do goleiro, aproveitando-se de um belo lançamento de Cleiton Xavier, que estava deslocado na direita. 3 a 2.
Os destaques? Pelo Palmeiras, Zé Roberto, Roger Guedes e o goleiro Jaílson- este, autor de pelo menos duas grandes defesas, uma delas em precioso toque de calcanhar, da pequena área, de Grafite; pelo Santa Cruz, alguns lampejos do veterano Grafite e o bom futebol de Keno, um atacante que faz parte dos planos de vários times. Como nada é perfeito, estranho a atual fase de Gabriel Jesus, que não vem fazendo gols e nem servindo os companheiros com mais chance de estufarem as redes- foi assim no gol que perdeu, cara a cara, mas sem ângulo, quando Leandro Pereira estava sozinho, perto das redes.
Pode ser só uma questão de fase.
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