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Blog do Roberto Avallone

Nos favoritos, a importância dos reservas. E os que estão despencando

Roberto Avallone

25/09/2016 21h40

1- Ah, o jogo parecia estar nas mãos do Cruzeiro, depois do belo gol de Rafinha? Pois é, mas o Flamengo reagiu e, nos últimos minutos conseguiu a virada, com gols de Guerrero e  Mancuello- este, saído do banco de reservas-, com direito ao respeitado Abila perder dois gols feitos, cara a cara com Alex Muralha. O Fla continua na vice-liderança, 53 pontos, só um atrás do líder Palmeiras.

Ah, o Inter ameaçou o Atlético Mineiro após o gol de Ferrareis (o Atlético vencia por 2 a 0, gols de Fred e Clayton), insinuando que poderia até empatar a partida? Pois é, mas o Galo colocou a casa em ordem e com dois jogadores, por sinal argentinos, que saíram do banco de reservas, Dátolo e Lucas Pratto marcou o placar final de 3 a 1. Datolo deu o passe e Pratto o arremate fatal. O Atlético está a 5 pontos do líder, mas ainda faltam 11 rodadas.

Como no sábado, o Palmeiras só abriu a contagem no segundo tempo, através da cabeçada de Leandro Pereira- que  jogou o segundo tempo, também saindo do banco de reservas, é óbvio o que têm em comum as três situações: Flamengo, Atlético e Palmeiras, além de terem bons times, também possuem elencos fortes, reservas que podem modificar a sorte de um jogo.

Moral da história: é preciso ter time, sim, mas se além dele não houver elenco competente, reservas que podem ser decisivos, é muito difícil levar a luta pelo título até (ou quase) o fim. Elementar.

2- Há varias maneiras de despencar. No caso de Cruzeiro e Inter, ex- grandes campeões de outros tempos ou de épocas até recentes, despencar significa este perigoso braço-de-ferro contra a zona da degola, contra o perigo do rebaixamento. O Inter, 27 pontos, em situação mais crítica do que o Cruzeiro (30 pontos), pois está a quatro pontos do primeiro time (Figueirense, 31 pontos) acima do Z-4. Mas nenhum dos dois está em situação confortável.

No caso do São Paulo, embora esteja em décimo-segundo lugar- o perigo de rebaixamento é pequeno, não deve acontecer, mas os números exigem muito cuidado: com a derrota deste domingo para o Vitória (2 a 0), o tricolor está a apenas 4 pontos do Z-4 (repito, o Cruzeiro tem 30 pontos, E o São Paulo, 34), quando, é bom relembrar, ainda temos 33 pontos em disputa, com as 11 rodas restantes.

E no caso do Corinthians, derrotado em casa pelo Fluminense, 1 a 0, gol de Cícero, despencar significa ir lá para o sétimo lugar, depois de um tempinho de aparente estabilidade no G-4. Quanto a este jogo, pelo menos dois lances polêmicos: no último minuto, o impedimento de Gum, na cabeçada que originou o gol de Cícero; e antes, no primeiro tempo, um pênalti visível de Marquinhos Gabriel e Marcos Júnior.

Empate nas polêmicas.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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