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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, a queda de Marcelo Oliveira. Corinthians, outra decepção

Roberto Avallone

10/03/2016 02h47

Foto: Divulgação

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1-  Não se esperava quer fosse tão rápida, mas isso não quer dizer que tenha sido injusta:a queda de Marcelo Oliveira como técnico do Palmeiras, momentos depois da derrota para o Nacional de Montevidéu (2 a 1) em casa, foi uma resposta ao futebol da equipe, tão limitada em seu repertório, que nesta quarta-feira com o Allianz lotado limitou-se a dezenas de "chuveirinhos", tendo ainda o pecado de abrir a defesa para os mortais contragolpes uruguaios.

Um horror!

Na verdade, como disse o diretor de futebol Alexandre Matos, desde o final do ano passado, quando conquistou a Copa do Brasil, o Palmeiras "vive de jogos", que deduzo serem esporádicos, de estalos, não jogando regularmente bem. Como quer a torcida. Como deseja a direção. Como sugere o alto investimento feito.

E quem vem para o lugar de Marcelo? Embora Alexandre Matos não tenha dito, sabe-se que Cuca é o nome preferido. Será tentado. O que não quer dizer que será contratado, até porque não se tem conhecimento de como ficou sua situação contratual na China, se ele pode receber ou não salário de clube brasileiro ou se ainda recebe do futebol chinês. Não sei, mas não deve ser problema porque Cuca estava disposto a ouvir o Fluminense.

Creio que essas coisas se resolvem. Quanto ao Palmeiras, Cuca tem certos laços emocionais com o clube:  já jogou na equipe (1992), dizem que de criança era palmeirense e manifestou, certa vez, o desejo de treinar o Palmeiras. Por enquanto, é o principal nome e acho até que mais cedo ou mais tarde terá a missão de desenvolver o futebol que com Marcelo Oliveira, lamentavelmente, parecia não emplacar mais.

Foto: AFP

Foto: AFP

2-  O Corinthians jogou um primeiro tempo razoável (André), mas não suportou a velocidade das rapaziada do Cerro Porteño e levou a virada-3 a 1-, teve André expulso, mais tarde Rodriguinho também expulso e ainda conseguiu diminuir com Giovanni Augusto, de pênalti. 3 a 2. Sim, eis o placar final, 3 a 2.

Após o jogo, muitas entrevistas, algumas queixas em relação à arbitragem, mas é preciso reconhecer que o Corinthians está muito longe de exibir o padrão técnico do ano passado, antes do desmanche, e que está em período de reconstrução da equipe, sem direito a luxo e paeté.

Melhor observar assim, com os pés no chão, pois Tite é um grande técnico, não há dúvda. Só que não é mágico para transformar esse time por enquanto mediano em grande equipe ou uma derrota de virada frente ao Cerro Porteño em algo injusto. Viver a realidade é preciso.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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