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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, um sinal de vida. Seleção: a volta do drible

Roberto Avallone

19/11/2015 02h09

Foto: Divulgação

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1- Depois de jogar um péssimo primeiro tempo, com direito a levar gol do Atlético Paranaense a um minuto e meio, até que o Palmeiras deu alguns sinais de vida na etapa final. Esses sinais não são referentes ao empate (3 a 3)  e nem ao Campeonato Brasileiro,  pois que a este o Palmeiras já deu seu adeus a ambições maiores. Por este caminho, nem a Libertadores é possível.

E então, onde estão esses sinais? Refiro-me é claro, à Copa do Brasil, às duas partidas finais contra o Santos, que,  no momento é apontado como favorito e vem exibindo um futebol superior, principalmente do meio-campo para a frente. Acontece que em 35 minutos do segundo tempo, com a entrada de Gabriel Jesus – e, depois , a de Arouca, para ganhar ritmo- o Palmeiras foi outro time,  seus jogadores estavam mais determinados e agrupados, poderia ter até vencido o Furacão.

" Cesteiro que faz um cesto, faz um cento"- já dizia minha santa avó. E então deduzo que se o Palmeiras jogar contra o Santos como fez na segunda etapa em Curitiba- acrescido ainda de um Arouca mais inteiro e de Lucas Barrios- poderá, sim, fazer frente ao rival, tornando o clássico imprevisível.

Sem favoritismo.

E  para quem estava em plena decadência, já não é um sinal de vida?

Foto: Divulgação

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2- Para muitos, a Seleção Brasileira ao vencer o Peru- 3 a 0- não fez mais do que a sua obrigação. Quanto a vencer o jogo, pode ser. Mas é um alento saber que, depois de muito tempo, a Seleção Brasileira pode contar o drible- a sua característica mais marcante ao longo dos tempo- para o futuro: pois assim poderá ser como Neymar centralizado, Willian mais pela direita e Douglas Costa pela esquerda e, às vezes, pela direita, trocando de posição com Willian.

Ah, é duro marcar esse trio ofensivo driblador, insinuante, de futebol moleque e atrevido. Mesmo que Neymar leve um certo tempinho para se adaptar à função de falso 9, não tenho nenhuma dúvida que ele irá se ajeitar por lá. E vai atrair a marcação inimiga, o suficiente para Willian e Douglas Costa enfrentarem seus marcadores no mano a mano.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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