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Blog do Roberto Avallone

O Brasil começou muito mal. E a Argentina também

Roberto Avallone

09/10/2015 00h42

Foto: Reuters

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1– Não foi surpresa para ninguém a derrota do Brasil para o Chile. Embora este bloqueiro tivesse o palpite, em nome da tradição e de um tabu de 15 anos, que fossemos empatar com os campeões da América, ´inegável que os chilenos vivem um melhor momento, com mais individualidades e com um comando tático mais seguro com o técnico Jorge Sampaolli.

Só é não esperava que fosse tão fácil: antes de marcar seu primeirto gol (Vargas), o Chile teve três chances reais de gol e o Brasil pouco ameaçava, deficiente na organização de jogadas e sem atacantes para a conclusão. Além disso, sem sua maior estrela (Neymar), embora não possa depender apenas dela para seguir sua vida.

O Chile continuou melhor e seu segundo gol (marcado por Alexis Sanches) foi uma aula de como penetrar em uma defesa, bola de pé em pé, esticão para direita, centro para Sanchez decretar, de vez, a derrota brasileira. Nem há muito o que falar mais desse jogo, quando ficou evidente a superioridade chilena e o nosso mau momento.

O Que fazer? Bem, além de Neymar, que voltará no terceiro jogo das Eliminatórias (contra a Argentina, em Buenos Aires) é preciso tentar outros talentos para fazer companhia ao astro, como Lucas Lima (em grande fase), Lucas (já recuperado no PSG), talvez Renato Augusto (que vem fazendo brilhante Campeonato pelo Corinthians), sem apostar tanto em Oscar e outros que já tiveram chance e não aproveitaram.

Foto: AP

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2- O curioso, se é que serve de consolo, é que nossos eternos rivais, os argentinos, cumpriram papel ainda pior: a Argentina perdeu em casa, no Monumental de Nuñez, por 2 a 0, do Equador (gols de Erazo e Caicedo), o que seria inimaginável tempos atrás. Detalhes: "Los Hermanos" jogaram sem Messi, seu talento maior, acontecendo, ainda, a contusão de Aguero, implacável artilheiro.

Sinal dos tempos.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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