Jadson leva o Corinthians de volta ao G-4. O Flu é vice-líder. E Dorival Júnior, no Santos
1- Excelente a participação de Jadson na vitória do Corinthians sobre o Atlético Paranaense, por 2 a 0, nesta noite de quinta-feira, em Itaquera: ele fez o centro para o gol de Elias, o primeiro do jogo, e com magia, de falta, marcou o segundo, garantindo a volta da equipe ao G-4, agora em quarto lugar.
Teve ainda mais méritos Jadson ao anotar o segundo gol porque o Atlético Paranaense estava a dominar o jogo, dando a impressão de que, a qualquer momento, iria acontecer o empate.
Mas aquela falta lá na esquerda do ataque corintiano, que parecia nem parecer tão perigosa e que sugeria mais um cruzamento do que um chute a gol, foi a salvação por ter sido cobrada de um jeito diferente por Jadson: ele colocou muito efeito na bola que encobriu todos os que pretenderam alcança-la e, à frente do goleiro, tocou no chão e entrou no canto esquerdo alto.
Golaço!
Além de Jadson, o Corinthians não teve muito a exibir, com um futebol mais burocrático do que o dos melhores tempos. De qualquer maneira, o suficiente para levar o time de volta ao bloco dos melhores do Campeonato.
2- Acompanhei boa parte do jogo Fluminense e Cruzeiro, que acabou com a vitória do Flu (agora, o vice- líder do Campeonato) por 1 a 0, gol do jovem Scarpa, em cobrança de falta. Em jogo equilibrado, o Flu pareceu melhor, mais rápido no ataque, tendo surpreendentemente em Fred, um colaborador na articulação das jogadas, não ficando só à frente; por sua vez, Leandro Damião, não participou de articulação alguma e não me lembro de ter um acompanhado um seu arremate sequer ao gol.
O Fluminense não tem um super time- tanto que está a falar de Ronaldinho Gaúcho- mas corre bastante, enquanto o Cruzeiro, embora também esforçado ainda não é nem sombra da equipe que formava, no ano passado, com Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva.
3- Dorival Júnior está de volta ao Santos. Apesar de os últimos tempos não lhe terem sido gratos, não o considero mau treinador, lembrando de boas campanhas passadas no Inter, no Galo (salvando-o do rebaixamento) e no próprio Santos- este, quando foi campeão paulista, a comandar um time que tinha Neymar, Ganso e outros. Esta equipe costumava golear.
Assim, o mais lógico é que Marcelo Fernandes volte a ser auxiliar. Não sei se a culpa da situação do Santos cabe em boa parte a Marcelo (até acredito que não), mas ficar do jeito que está, na zona da degola e colecionando derrotas consecutivas é que não dá. Com a perda de jogadores e em grana sobrando, só restava a alternativa costumeira- a de mexer no comando técnico.
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