Palmeiras: Oswaldo em discussão. Corinthians: Guerrero chutou a vitória fora
1- Após novo fiasco no Brasileirão, ao perder para o Goiás (1 a 0) em pleno Allianz Parque lotado, o Palmeiras já tem o nome de seu técnico discutido por vários torcedores e conselheiros: Oswaldo de Oliveira é ou não é o maior culpado por esse declínio que a equipe vem exibindo nos últimos jogos?
Um fervoroso torcedor do Palmeiras, aliás, palestrino da mais pura cepa, me disse por telefone: "Com o Oswaldo, não dá mais".
Já um conselheiro do clube, muito respeitado, também agora está com sérias dúvidas: "O time não tem padrão de jogo. E o Oswaldo não transmite vibração aos jogadores, fica o jogo inteiro com a mão no queixo".
Em minha opinião, falta versatilidade nas jogadas de ataque-o goleiro do Goiás, Renan, não fez uma grande defesa sequer- e a defesa continua vulnerável, tendo como exemplo maior o gol dos goianos, quando o ágil Bruno Henrique passou por toda a defesa do Palmeiras com uma só ginga, antes de dar a Péricles- na verdade, a bola bateu em Victor Ramos- as honras do gol.
Além disso, a insistência no esquema 4-2-3-1(apenas um atacante à frente) dá na dificuldade de furar retrancas, ao contrário do que é adotado no mundo inteiro. Sem comparar nem de longe a qualidade dos jogadores- Deus me livre!) não é assim que nos ensina o Barcelona com Messi, Suárez e Neymar?
Claro que fizeram falta jogadores como Dudu (o Palmeiras vai ou não recorrer da decisão que adiou sua liberação?), Rafael Marques, Cleiton Xavier (continua machucado?) e Arouca- este ficou no banco de reservas. Mas o esquema ofensivo poderia ter sido montado.
Como único consolo da triste manhã palestrina, um conselheiro me confirmou que deve ser consumada a contratação de Lucas Barrios, centroavante argentino e naturalizado paraguaio, bom de bola, 30 anos, 1 metro e 87. Mas se der mesmo certo, será para depois da Copa América.
E a zona do rebaixamento (embora seja início de Campeonato) já bate nos calcanhares do Palmeiras.
2- O resultado foi até justo no Maracanã, no 0 a 0 de Fluminense e Corinthians. Mas, embora o Flu tenha criado mais chances, a oportunidade mais clara de gol, de longe a mais clara, foi do Corinthians: Petros serviu Guerrero dentro da área, com o gol vazio, e o atacante peruano mandou a bola para fora. Incrível!
E aí vem a discussão: já que o Corinthians já anunciou que não irá renovar o contrato de Guerrero e o estafe do jogador confirmou, não terá o centroavante perdido o foco, mesmo com vontade de jogar? Perder um gol desses dá a impressão de estar distraído, distante. E o mesmo talvez aconteça com Émerson "Sheik", outro que teve a situação definida, não por má vontade e sim pelo sentimento, muito humano, daqueles que sabem que não vão ficar.
Quanto ao resultado em si, até que não foi mau para o Corinthians, 7 pontos ganhos em três jogos disputados, terceiro lugar na competição, perdendo apenas para o Goiás e para o Sport, donos do mesmo número de pontos e com saldo de gols um pouco melhor.
Ah, se Guerrero fizesse aquele gol fácil, o Corinthians seria líder…
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