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Blog do Roberto Avallone

Felipão, Dudu: mistério quanto ao futuro. E adeus, Tia Dora

Roberto Avallone

20/05/2015 01h25

 1- Foi mais um fiasco na carreira que, durante muito tempo, foi vitoriosa: Felipão saiu do Grêmio, do seu Grêmio, em capítulo final que já era esperado depois de um caminhar sem brilho. Aliás, como já fora no Palmeiras, na Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, com resultados bem diferentes daqueles que Scolari colheu antes, ao longo da carreira, nos clubes e nas seleções que dirigiu.

Não há certeza sobre o seu futuro. Duvido, no entanto, que encerre a carreira. Fala-se em proposta do Exterior (seria da China) e há comentário até de que Felipão acabará sendo o novo técnico do São Paulo, ainda dirigido pelo interino Milton Cruz. Faça sua aposta sobre o que acontecerá.

2- Uma cena emblemática de agressão ao árbitro: há muito tempo, o comedido e ponderado lateral-esquerdo Everaldo, tricampeão do mundo e jogador do Grêmio, perdeu a cabeça e acertou violento murro no queixo do árbitro José Favilli Neto. Agressão clara, sem discussão, julgamento e pensa pesada. Agora, o que aconteceu com Petros (suspenso por 180 dias e depois com perna revertida para quatro partidas) e no momento com Dudu- suspenso nesta segunda-feira por 180 dias- nada tem de claro: houve empurrão, sim, sem dúvida. Nem soco e nem pontapé, sem cabeçada e sem cotovelada, sem nenhum tipo de golpe que pudesse machucar.

É agressão ou ato hostil? Opiniões se dividem, mas, no meu modo de entender está mais para ato hostil- tão hostil quanto tolo, pois Dudu não precisava fazer aquilo, colocando em risco a sequência de sua carreira, deixando desfalcado o Palmeiras.

Creio até que, igual ao caso Petros, Dudu terá sua pena revertida e reduzida. Mas que pelo menos sirva de lição para que tolices iguais a essa jamais sejam repetidas.

PS: para os amigos que ainda não sabem, lá se foi a minha querida Tia Dora a espalhar bondade em outro plano. Na noite desta terça-feira, houve a missão de sétimo dia por intenção de sua alma. Como consolo, ela se foi serena, dormindo, sem sofrer como se fez merecedora a mais generosa pessoa que conheci.

Que Deus a receba.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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