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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras: a resposta de Rafael Marques e a estreia de Gabriel Jesus

Roberto Avallone

07/03/2015 21h43

Foto Ari Ferreira

Foto Ari Ferreira

Há certos jogadores, bons, mas contestados, muitas vezes por uma cisma qualquer. É o caso desse Rafael Marques, autor do gol da vitória dos reservas do Palmeiras sobre o Bragantino: quantos e quantos comentários negativos já li e ouvi sobre ele, até mesmo daqueles que duvido o tivessem visto jogar. A esses, peço perdão, mas em minha opinião, Rafael Marques foi o melhor jogador palmeirense contra o velho Braga.

E por que a rejeição a esse jogador de 31 anos, que já rodou o mundo?

Talvez porque, muito jovem, aos 19 anos, teve passagem pelo Palmeiras com a missão de substituir Vagner Love, que tinha sido vendido para a Rússia. Talvez. Mas o curioso é que no Botafogo, em seu começo, em 2013, foi duramente criticado e passou bom tempo sem marcar; apoiado por Oswaldo de Oliveira, que o conhecia do Japão, Rafael deu a volta por cima, transformou-se no melhor jogador do time (rendia até mais do que Seedorf nesta virada), marcou 19 gols e o Botafogo foi o campeão carioca.

Acompanhei várias de suas partidas pelo Bota, na fase boa, motivo pelo qual o considero um jogador muito bom.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Durante 20 minutos, Rafael Marques teve ao seu lado um garoto de 17 anos, Gabriel Fernando Jesus, que estreava para a satisfação dos quase 30 mil palmeirenses que enfrentaram a chuva e as dificuldades para entrar no estádio. E não decepcionou: atrevido, deu uns dois ou três chapéus; dono de vários recursos, deu lindo passe, de "três dedos" para Vítor Ramos- que jogou bem e se aventurava ao ataque- chutar por cima.

Ao final da partida, humilde (que continue assim) deu a si mesmo uma nota "seis ou sete". Talvez merecesse um pouco mais, mas não será relacionado para o jogo contra o Santos, como disse o técnico Oswaldo de Oliveira.

Especialista em revelar jogadores, Oswaldo deve ter seus motivos e etapas previstas para o garoto entrar de uma vez para o time.

E eu os respeito.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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