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Blog do Roberto Avallone

O porquê da presença de Neymar numa Seleção em pedaços

Roberto Avallone

11/07/2014 05h11

Foto: Heuler Andrey / Mowa Press

Foto: Heuler Andrey / Mowa Press

Confesso que não tive paciência em acompanhar inteira a entrevista concedida por Neymar na Granja Comary. Não tive, pois embora goste muito de Neymar jogando e tenha torcido bastante por sua recuperação depois da maldosa entrada do colombiano Zuñiga, creio que, falando, nosso astro teria pouco a acrescentar em meio a essa crise toda da Seleção.

Aliás, não teria sido mais prudente deixar Neymar em sua casa, em luxuoso condomínio fechado do Guarujá?  Creio que seria, sim, pois o descanso- segundo os especialistas- é fundamental para a recuperação desse jovem de 22 anos e que pode ter até duas Copas pela frente. Se tudo correr bem.

E aí, vem à memória a lamentável entrevista coletiva da Comissão Técnica da Seleção, comandada por Felipão e Carlos Alberto Parreira para, juntando as coisas, deduzir: Neymar deslocou-se até a Granja, sem poder jogar ou ser útil em campo, para desviar o foco e amenizar a crise em que está envolvida a Seleção.

Em meio a onda de notícias que envolvem o futuro da Seleção, a situação de Felipão, por exemplo, anda coberta de mistérios e de informações desencontradas, embora nada oficial: num momento, diz-se que a CBF tentará manter Felipão, em outro momento fala-se que ele irá sair, sim, mas por vontade própria, entregando o cargo.

Acredito mais na segunda hipótese. Posso até estar enganado, atordoado talvez com tudo que vi de ruim contra a Alemanha, mas não vejo clima para a permanência de Felipão depois do que aconteceu na goleada sofrida de 7 a 1 e em toda a Copa do Mundo. A saída do técnico é a primeira das providências urgentes que devem ser todas para a ressurreição do futebol brasileiro.

Antes que seja tarde. E nem importa se o Brasil vai ou não vencer a Holanda, ficando com o terceiro ou o quarto lugar. O que foi visto já é suficiente para que se chegue a uma conclusão.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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