O porquê da presença de Neymar numa Seleção em pedaços
Confesso que não tive paciência em acompanhar inteira a entrevista concedida por Neymar na Granja Comary. Não tive, pois embora goste muito de Neymar jogando e tenha torcido bastante por sua recuperação depois da maldosa entrada do colombiano Zuñiga, creio que, falando, nosso astro teria pouco a acrescentar em meio a essa crise toda da Seleção.
Aliás, não teria sido mais prudente deixar Neymar em sua casa, em luxuoso condomínio fechado do Guarujá? Creio que seria, sim, pois o descanso- segundo os especialistas- é fundamental para a recuperação desse jovem de 22 anos e que pode ter até duas Copas pela frente. Se tudo correr bem.
E aí, vem à memória a lamentável entrevista coletiva da Comissão Técnica da Seleção, comandada por Felipão e Carlos Alberto Parreira para, juntando as coisas, deduzir: Neymar deslocou-se até a Granja, sem poder jogar ou ser útil em campo, para desviar o foco e amenizar a crise em que está envolvida a Seleção.
Em meio a onda de notícias que envolvem o futuro da Seleção, a situação de Felipão, por exemplo, anda coberta de mistérios e de informações desencontradas, embora nada oficial: num momento, diz-se que a CBF tentará manter Felipão, em outro momento fala-se que ele irá sair, sim, mas por vontade própria, entregando o cargo.
Acredito mais na segunda hipótese. Posso até estar enganado, atordoado talvez com tudo que vi de ruim contra a Alemanha, mas não vejo clima para a permanência de Felipão depois do que aconteceu na goleada sofrida de 7 a 1 e em toda a Copa do Mundo. A saída do técnico é a primeira das providências urgentes que devem ser todas para a ressurreição do futebol brasileiro.
Antes que seja tarde. E nem importa se o Brasil vai ou não vencer a Holanda, ficando com o terceiro ou o quarto lugar. O que foi visto já é suficiente para que se chegue a uma conclusão.
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