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Blog do Roberto Avallone

Incertezas do Palmeiras. E o alívio de Bruno César

Roberto Avallone

03/04/2014 06h24

Não quero ser arauto de maus presságios e, acredite, não torço nem um pinguinho para que o Palmeiras viva novas agruras. Mas a sensação que o time passou na vitória contra o modesto Vilhena, por 2 a 0 (dois gols de Bruno César- um de pênalti) em um Pacaembu quase vazio (menos de cinco mil pagantes) foi a de que o baque pela derrota frente ao Ituano, em momento decisivo do Campeonato Paulista, ainda pode demorar muito a ser assimilado.

O primeiro tempo do Palmeiras foi sofrível!

Ainda com Tiago Alves na lateral-direita, tendo a incógnita Miguel como centroavante, o mistério Leandro na meia (como caiu de produção esse jogador!), Wellington inseguro na quarta- zaga e coisas do tipo, o Palmeiras deixou preocupação, muita preocupação. Tudo bem que os três pilares da equipe- Fernando Prass, Valdivia e Alan Kardec- não estavam em campo, mas um time não pode depender apenas de três ou quatro jogadores para um Campeonato tão longo e difícil como o Campeonato Brasileiro que aí vem: precisa ser equilibrado em todas as posições, pois neste torneio a distância entre o céu e o inferno pode ser pequena, quase nada.

No segundo tempo, com a ida de Thiago Alves para o meio da área (com Serginho quebrando o galho na lateral) e a entrada de Marquinhos Gabriel, o Palmeiras melhorou um pouco. E fez os dois gols, com Bruno César.

É preciso, no entanto:

1- Nem pensar em perder Alan Kardec, cujo  contrato termina em junho. Além disso, é preciso contratar um bom lateral-direito para ontem, sem esquecer de pelo mais um zagueiro (a não ser se Gabriel Dias, da base, resolva o problema) e no mínimo um centroavante reserva para Kardec.

2- Ficar na torcida para que surja, finalmente, o patrocínio máster, o que daria mais respaldo financeiro para o futebol do clube. Até agora, nada.

3- Que seja resolvido o mais rapidamente possível o impasse da Arena– o que parece difícil- antes considerada como a grande arrancada palmeirense rumo à modernidade e futuras gordas receitas.  Como ficará a questão?

Enfim, são incertezas que preocupam a torcida do Palmeiras, na noite desta quarta-feira mais desanimada do que preocupada, pois o Pacaembu estava quase vazio para o duelo contra o Vilhena, menos de cinco mil pagantes.

Como boa notícia surgiu o alívio de Bruno César, a mais esperada contratação palmeirense do ano, autor dos gols do triunfo, o primeiro deles, inclusive, com bom chute a desviar o centro de Marquinhos Gabriel pela direita. Pode ser que Bruno comece a jogar.

Já é alguma coisa, pois não?

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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