Topo

Histórico

Categorias

Blog do Roberto Avallone

O melancólico adeus do São Paulo. E o Santos, brincando de golear

Roberto Avallone

27/03/2014 02h21

Foto: Marcos Bezerra

Foto: Marcos Bezerra

1- Realista, o técnico Muricy Ramalho definiu  o adeus do São Paulo ao Campeonato Paulista, depois da eliminação para o Penapolense: "Não merecíamos mais do que isso.  Fica difícil explicar. E perdemos nos pênaltis".

Tudo bem. Mas é preciso encontrar explicação, sim, além daquela história já conhecida de que futebol é futebol, que tudo pode acontecer, coisa e tal. Não é tão normal que uma equipe composta por jogadores badalados jogue tão mal diante de um time modesto como o do Penapolense que, apesar disso, mostrou em muitos momentos do jogo mostrou-se mais organizado do que o adversário, levando sem sustos o empate de 0 a 0 no tempo normal.

E que mesmo na decisão por pênaltis esteve calmo, ao aproveitar as cinco cobranças, contra o erro de Rodrigo Caio e também o de Ganso- que apenas se redimiu após ter repetida a execução. A inferioridade tricolor é normal?

Não pode ser. Basta ver a atuação de Paulo Henrique Ganso, pífia durante toda a partida (não irá recuperar mais a antiga forma?) ou a de Luís Fabiano, totalmente dominado pelos zagueiros adversários, a ponto de não ter (pelo menos não me lembro) uma chance clara de gol, sequer.

Ganso, calmamente, analisou as dificuldades, ao dizer que "não conseguimos encontrar espaço par entrar na defesa deles". Ora, a quem caberia encontrar tais espaços?

Fo heroico o Penapolense em sua classificação. E melancólico o São Paulo em seu adeus.

Foto: Ricardo Saibun

Foto: Ricardo Saibun

2- E o Santos, só para variar, goleou na Vila Belmiro, desta vez com os 4 a 0 sobre a Ponte Preta. Com os Meninos da Vila não tem conversa, não tem segredo: é jogar, driblar, usar a velocidade e fazer gols, sem dificuldades para encontrar espaços, líder com pressão e coisas parecidas. Seu futebol sobra no Campeonato.

Foi um tal de Geuvânio mostrar sua habilidade, de Leandro Damião dar passe de bicicleta, de os gols saírem naturalmente- Cícero, Geuvânio, Gabriel, Diego Cardoso e outros também poderiam deixar sua marca na alegre festa de jogar futebol.

Agora, é o Penapolense.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

Blog do Roberto Avallone