O choro do goleador. O maior desafio de Muricy. E a morte de Travaglini
1- Enfim, Leandro Damião fez um gol e chorou. Foi a primeira vez que marcou com a camisa do Santos que, através de investidores, pagou uma fortuna por ele. E chorou porque não deve ser fácil para um centroavante, artilheiro até há pouco tempo, carregar nas costas o estigma de ganhar muito e não fazer nada, de goleador que, por ironia, esquecera o caminho do gol.
A Seleção está logo aí, Damião tem poucas chances, muito poucas. No caso de ausência de Fred, fala-se mais em Alan Kardec, Diego Tardelli e outros menos votados. Creio que Leandro nem pensou nisso quando abriu a contagem para o Santos contra o Atlético Sorocaba; era só uma questão de orgulho ferido. Depois, o Atlético empatou, mas Cícero, de cabeça e nos acréscimos, deu a vitória ao Santos, 2 a 1.
2- Do jeito que o São Paulo vai, Muricy deveria se chamar "Mágico" Ramalho. Que time difícil de arrumar esse tricolor! Muricy mexeu na defesa, lançou o menino Ewandro no ataque, fez Pabón trabalhar como um operário pela direita e nada- ou quase nada: foi só um empate com o São Bernardo, 1 a 1, mesmo assim com um gol quase acidental do tricolor, com o uruguaio Álvaro Pereira cobrando falta que desviou no zagueiro Edson.
E não era com Muricy que Paulo Henrique Ganso voltaria a jogar bom futebol? Qual o quê! É, pelo jeito o bom Muricy tem também de se perguntar qual a razão de o que fazia dava tão certo e agora não.
3- Lamento profundamente a morte de Mario Travaglini, os 81 anos, uma das pessoas mais generosas que conheci no mundo do futebol. Grande pessoa! E técnico competente, campeão pelo Corinthians (1982, época da Democracia corintiana), pelo Palmeiras (campeão paulista em 1966), pelo Vasco da Gama (campeão brasileiro em 1974) e comandante de muitos outros clubes.
Que descanse em paz.
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