A noite em que o Santos arrasou o Corinthians. E ressurge Luís Fabiano
Foi uma goleada como há muito tempo o Corinthians não sofria para o velho rival: Santos 1, 2, 3, 4, 5 a 1 na Vila Belmiro, só acostumada a ser palco de números assim envolvendo este clássico nos tempos mágicos de Pelé.
Uma surra!
O meia corintiano Douglas, ao final da partida, nem tentava explicar: "O Santos foi muito superior, só não podemos desanimar". Nem desanimar e nem atribuir ao árbitro Paulo César de Oliveira parte da responsabilidade pelo vexame da goleada sofrida: Oliveira errou para os dois lados na não marcação de pênaltis- um sobre Guerrero, o outro sobre Cicinho- e fica sob sua interpretação o primeiro gol santista para avaliar se um dos atacantes do Santos que estavam impedidos prejudicou ou não a visão do goleiro Walter. Quanto ao impedimento, diz a nova regra que a jogada pode seguir se nenhum dos impedidos tocar na bola.
Na verdade, o que aconteceu foi um Santos bem melhor do que o Corinthians, guiado por Arouca (o melhor em campo) e jogando com contra-ataques velozes e decididos que infernizavam a vida da defesa corintiana. E os gols foram saudando o público (que se esperava bem maior) presente à Vila Belmiro: Arouca, Gabriel, Guilherme, Thiago Ribeiro, Bruno Peres e novamente Thiago Ribeiro marcaram os gols que deram brilho e agitação ao clássico.
A tendência é a de que o técnico Oswaldo de Oliveira faça desse Santos forte candidato ao título de campeão paulista, pois nem pode utilizar ainda o futebol de Leandro Damião, uma contratação caríssima, assim como o do experiente zagueiro Edu Dracena ou dos meias Rildo e Lucas Lima. Oswaldo vem aproveitando, com sabedoria, garotos da base.
Já quanto a Mano Menezes, o técnico corintiano, creio que tomou a consciência de que não será fácil reconstruir o time do Corinthians, depois da goleada sofrida para o Santos e da derrota para o São Bernardo no último sábado. Vindo de má campanha no Campeonato Brasileiro, quando estava sob o comando de Tite, o Corinthians tem problemas no ataque que não se encaixa e agora também com a defesa, que sofre com a não compactação da equipe.
Muito trabalho à vista.
LUÍS FABIANO VOLTOU
Só vi os gols da goleada do São Paulo sobre o Rio Claro– 6 a 3- mas o personagem que evidentemente chamou mais a atenção foi Luís Fabiano, autor de três gols (os três primeiros do tricolor), quando mostrou o oportunismo e o faro de artilheiro dos velhos tempos. Aí vem o clássico com o Palmeiras no próximo domingo, uma chance a mais para que Luís Fabiano volte a ser chamado de Fabuloso por sua torcida- o que, pelas exibições apagadas dos últimos meses, parecia improvável.
Quem sabe, agora?
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