Palmeiras: a Arena da discórdia e o tenso empate
1- Um bom amigo, sócio do Palmeiras, fez parte de um pequeno comité de visita ao novo estádio do clube, que supostamente será entregue em maio do ano que vem. Foi animado, emociona-se a cada vez que vê subir a Arena, mas, desta vez, voltou preocupado: "A coisa está feia lá, com muita briga".
Um dos motivos da briga nos bastidores entre Palmeiras e a construtora– embora, oficialmente, se declare paz e harmonia entre as partes- ainda é a tal divergência sobre as cadeiras do estádio. Conselheiros palmeirenses dizem que a construtora (W. Torre) terá direito a 10 mil cadeiras, como em recente entrevista, o presidente do clube, Paulo Nobre, deixou mais ou menos claro. No entender da outra parte, no entanto, embora a renda da bilheteria pertença ao Palmeiras, as cadeiras todas estarão disponíveis para comercialização da construtora.
E isso, por 30 anos.
Há quem ache que o caso vá terminar na Arbitragem, que tem valor judicial, enquanto outros ainda acreditam em acordo. Um funcionário da construtora disse ao meu amigo (ao saber que o presidente do Palmeiras teria alertado que "vai depender da minha assinatura") que "não depende de assinatura de ninguém, pois já está tudo assinado".
Sei lá no que vai dar esse atrito. O que se vê, claramente, no entanto, é que o clima entre as partes não é o melhor dos mundos.
Muito pelo contrário.
2- Quanto ao empate do Palmeiras em Belo Horizonte diante do América de Minas (1 a 1, gols de Leandro e Leandro Silva), considero que a arbitragem prejudicou a equipe palmeirense. Tanto na não marcação da falta em Márcio Araújo no fim do jogo (que me pareceu dentro da área) quanto na não expulsão de Andrei Girotto que atingiu deslealmente Alan Kardec e só levou cartão amarelo; depois, no final da partida, não viu a pisada do goleiro Matheus no mesmo Alan Kardec, que foi a origem da briga que culminou com a expulsão do goleiro americano e do centroavante palmeirense.
O mais grave, no entanto, talvez fosse impossível para o árbitro pernambucano Claudio Mercante Júnior ver, mas não passou batido para a câmera da tevê: a cusparada de Willians, que já jogou (mal) pelo Palmeiras, em Alan Kardec. Tipo da coisa injuriosa, que agride mais do que m pontapé.
Que Willians seja punido exemplarmente.
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