Enfim, o São Paulo reage. O Corinthians tem séria recaída. E a morte do maior goleiro
1- Com público de final de Campeonato- preços baixos dos ingressos à parte- o São Paulo dominou o Fluminense, venceu por 2 a 1 e passou a enxergar a saída da dolorosa zona do rebaixamento diante de mais de 55 mil pessoas. E com ingredientes animadores: o primeiro gol do tricolor foi marcado por Luís Fabiano, de biquinho, depois de lançamento de Ganso, sendo revividas as figuras do artilheiro e do meia-armador; o segundo gol teve a marca de Reinaldo, lateral-esquerdo não se impressionou coma vinda de Clemente Rodriguez, da Seleção Argentina.
São detalhes importantes, sinais de recuperação E quando o Fluminense marcou o seu gol, através de Eduardo, aos 46 minutos do segundo tempo, não houve sequer abalo na imensa torcida que lotou o Morumbi. Como uma bola de neve, surgindo os resultados, essa torcida vai abraçar cada vez mais o time e ajudar a tirá-lo da inusitada situação.
Minha bola de cristal, ajudada pela lógica, não vê nenhum risco de rebaixamento para o São Paulo. A ameaça foi só um fantasma, nada mais.
Podem conferir.
2- Vivendo as agruras da recaída, o Corinthians escapou de uma derrota diante do Vasco, em Brasília, depois de ter começado muito bem o jogo, culminando com o gol de Guerrero logo de cara. Poderia ter ampliado o placar. Como não o fez, deixou o Vasco equilibrar a partida e, no segundo tempo, transformar-se no senhor do jogo: marcou o gol de empate- André- e criou chances que o fizeram merecedor de resultado melhor.
Poderia ter sido uma tarde corintiana menos inspirada. Mas, fazendo as contas, é a terceira partida consecutiva que a equipe joga pouco: foi assim no domingo passado diante do Coritiba (apesar da vitória obtida no último minuto em pênalti contestado), piorou na surpreendente derrota para a modesta Luverdense e prosseguiu durante boa parte do empate com o Vasco.
Como castigo e por conta da vitória do Atlético Paranaense sobre o Botafogo, o Corinthians já não está entre os 4 primeiros colocados do Campeonato, o chamado G-4 que dá acesso a Libertadores.
E lamentáveis foram as cenas de violência entre torcedores corintianos e vascaínos em Brasília. Teremos punição adequada? Ou tudo ficará como está, na base de "não tem mais jeito mesmo"?
3- O futebol está de luto: por De Sordi, campeão do mundo em 1958,
e por Gylmar dos Santos Neves, simplesmente o melhor goleiro que vi jogar, que nos deixaram neste final de semana.
Não me lembro muito de De Sordi, apelidado "Tourinho" por seu vigor físico e que era implacável na marcação. Gylmar, no entanto, vi jogar muitas vezes e conheço mais a sua história: além de bicampeão do mundo (1958 e 62), esteve também na Copa da Inglaterra, em 66 e tinha uma agilidade espantosa. Além disso, foi conhecido também como "Rei dos Pênaltis", pois, com a camisa número 1 da Seleção Brasileira, em amistoso em Wembley, contra os ingleses, defendeu dois (pênaltis) cobrados pelo centroavante Taylor.
Que os campeões descansem em paz.
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