Mais herói do que vilão, Ceni livrou o São Paulo de um vexame
Rogério Ceni desperdiçou um pênalti no finzinho do jogo, ao chutar mais fraco do que deveria diante de um dos melhores goleiros do mundo, Neuer, que desviou a bola para a sua trave esquerda. Ceni acabou o jogo como vilão?
Não, foi o herói do São Paulo ao trabalhar como goleiro, com as grandes defesas que permitiram ao tricolor perder só por 2 a 0 para o Bayern de Munique (gols de Mandzukic e Weilser), na partida em que poderia ter sido goleado, tal a superioridade dos alemães. No primeiro tempo, o resumo do jogo ficou com 16 finalizações do Bayern contra apenas uma (em chute de Aloísio) do tricolor, domínio que durou até o apito final.
Será o São Paulo o novo Doutor Retranca do futebol brasileiro- em estilo que lembra muito o do Juventus quando dirigido pelo mestre na matéria, Milton Buzetto-, aceitando suas limitações e abdicando do ataque- aliás, como já tinha feito diante do Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro? O futebol exibido pelo tricolor, contra a equipe dirigida por quem sempre foi um entusiasta do estilo brasileiro de jogar, Pep Guardiola, foi capaz de aborrecer mais do que a própria derrota.
E, repito, teria acontecido uma goleada do Bayern não fossem as intervenções de Rogério Ceni.
E importa menos o fato de o São Paulo ter de disputar o terceiro lugar dessa Audi Cup contra o Milan (derrotado por 5 a 3 pelo Manchester City) do que atemoriza o futuro da equipe, que voltará ao Brasil ainda mais desgastado para tentar fugir da zona do rebaixamento que ocupa no Campeonato Brasileiro.
A preocupação é grande.
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