Palmeiras, um pontinho precioso. Inter, o abismo bem próximo
1- O pontinho que o Palmeiras ganhou no duro jogo com o Atlético Mineiro, 1 a 1, no Horto, não foi suficiente para garantir o título, mas não deixou de ser um resultado muito bom: agora, se pensar em não depender de nenhum outro resultado dos concorrentes, basta ao Palmeiras vencer as duas partidas que tem dentro de casa- Botafogo e Chapecoense- para arrancar da garganta o grito de "é campeão!". O Galo, com o resultado, já não tem mais chances pelo título, enquanto o Santos está a quatro pontos do líder e o Flamengo, cinco.
Quanto ao jogo em si, o Atlético teve maior posse de bola e mais ataques no primeiro tempo, mas o Palmeiras saiu na frente, graças a uma bela jogada de Dudu e ao oportunismo de Gabriel Jesus que, finalmente, acabou com o seu jejum de gols pelo clube (a bola ainda desviou no zagueiro Gabriel), com chute de direita. Palmeiras, 1 a 0.
Só que o Galo encontraria o empate, com o centroavante que saiu do banco de reservas: Lucas Pratto, ao aproveitar todo o seu oportunismo, na primeira vez em que tocou na bola, após belo passe de Robinho- em minha opinião, o melhor jogador do Atlético nesta noite de quinta-feira. 1 a 1. Com o empate obtido, no entanto, o Atlético se lançou ainda mais ao ataque- nem tão perigosos como na etapa inicial- e abriu espaços na defesa para o Palmeiras, no contra-ataque quase decidir a partida, especialmente nas arrancadas de Roger Guedes.
Ficou por aí, no quase de um lado e do outro. Melhor para o Palmeiras na luta pelo título.
O que não quer dizer que seja fácil a conquista, embora provável: só contando com os adversários que terá em casa, Botafogo e Chapecoense, o Palmeiras deve saber que precisará contar com postura ofensiva, diferente da utilizada contra o Galo, pois a previsão é a de que o Bota jogue fechado (sua defesa é uma das melhores do returno) e que a Chapecoense também. Versátil, Cuca vem sendo um técnico no qual se pode confiar quanto à competência; e o Palmeiras tem elenco para jogar de acordo com a necessidade.
2- E na ponta de baixo da tabela, o gigante Internacional está próximo de ser rebaixado para a série B, pela primeira vez em sua História: ainda tem chance de escapar, faltam três rodadas, mas o Colorado permanece na zona da degola, na décima-sétima posição, depois de empatar com a Ponte Preta, em casa, 1 a 1. O Vitória, com quem o Inter mede forças na fuga ao rebaixamento, perdeu do Santos, na Vila, 3 a 2, tem o mesmo número de pontos dos gaúchos e também o mesmo saldo de gols, vencendo, porém, em outro critério de desempate, o número de gols marcados.
Diante de tal quadro e iminente risco de queda, o Inter deve ter tentado, ao que parece, sua última cartada: demitiu o técnico Celso Roth logo após a partida, que passa a ser o terceiro treinador do Inter a perder o cargo durante este Campeonato- antes, caíram Argel e Falcão-, o que mostra que esta é também medida arriscada. E o primeiro adversário pela frente será o Corinthians, em São Paulo.
Emoções à vista.
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