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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras: quebra do longo tabu e liderança mais folgada. E o Majestoso...

Roberto Avallone

17/07/2016 21h52

Foto: Jeferson Guareze/Agif-

Foto: Jeferson Guareze/Agif-

1- Na verdade, já era para o Palmeiras ter feito mais uns dois ou três gols, no primeiro tempo. Não fez, Gabriel Jesus desperdiçou duas boas chances, Roger Guedes outra, e o Inter até ficou animado para o segundo tempo, lançando-se ao ataque diante de mais de 30 mil torcedores, na estreia do técnico Falcão. E havia um tabu, pois há 19 anos o Inter não perdia para o Palmeiras em Porto Alegre. Mesmo assim, Fernando Prass não precisou fazer nenhuma grande defesa.

Este , afinal, é um Palmeiras diferente, veloz e combativo como quer seu (bom) técnico, Cuca.Ao marcar o gol da vitória, aos 10 minutos do primeiro tempo, através de Erik- que aproveitou muito bem um desvio de Gabriel Jesus após centro da Cleiton Xavier-, o time não se limitou a garantir o resultado, aproveitou as brechas para o contra-ataque e, repito, poderia ter liquidado o jogo já na etapa inicial. Quer dizer: jogou bola.

No segundo tempo, bem aí, com a necessidade do Inter pelo resultado,o Palmeiras mostrou seu lado defensivo e deu-se muito bem, principalmente com Edu Dracena (surpreendente a sua recuperação), Vitor Hugo e o eterno Zé Roberto, 42 anos, que não perdeu um bote sequer da marcação. Ah, e a importância daquele que, em minha opinião, foi o melhor do time, Thiago Santos,perfeito na marcação e bem inclusive na saída de bola e no apoio. O Inter já tinha Valdivia em campo, depois Anderson e o grandalhão Ariel (l metro e 90), o que sugeriu mais cuidados; Cuca respondeu fazendo entrar Dudu, Rafael Marques e Leandro Pereira.

Deu certo.

Com essa vitória, o Palmeiras amplia a vantagem na liderança, com três pontos de diferença em relação ao Corinthians(32 a 29), cinco na frente do Grêmio(que perdeu para o Sport, na Ilha do Retiro, 4 a 2) e seis à frente do Santos(26 pontos), numa comparação com as equipes que, no momento, compõem o G-4. Sempre procuro dizer "no momento", pois, é claro estamos na décima- quinta rodada do Campeonato e muita bola ainda vai rolar. A competição é longa e cheia de surpresas.

O que vem sendo claro, no entanto, é que o Palmeiras é líder com muito estilo.

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

2- Valho-me dos melhores momentos e de um resumo de opiniões para falar da surpresa no Majestoso, o clássico Corinthians e São Paulo, na Arena de Itaquera, empate de 1 a 1. Surpresa poque o São Paulo voltou na quinta-feira da longa viagem a Medellin, onde a derrota para Atlético Nacional, por 2  a 1 o eliminou da Libertadores: e, mesmo assim, cansado e provavelmente aborrecido por não ter ido à final- além da saída de Ganso, Calleri e Alan Kardec-, o tricolor tirou de letras todos esses motivos e enfrentou o vice- líder Corinthians, em seu estádio, respaldado por mais de 42 mil pagantes jogando  no mínimo de igual para igual.

Segundo a estatística, Corinthians e São Paulo tiveram igual porcentagem de posse de bola, 50 por cento, o que revela o equilíbrio da partida. Pressionada, talvez, pelo favoritismo de antes do jogo, a equipe corintiana até criou (poucas) chances de gol mas deu a impressão que , no segundo tempo, estava mais confuso e desorganizado do que o São Paulo, E parte da torcida vaiou o técnico Cristóvão Borges por ter substituído Marquinhos Gabriel, de quem gosta muito.

Não se sabe se o Corinthians terá mais reforços, além de Pato (que esteve em Itaquera)  para a sequência do Campeonato. Por sua vez, o técnico Edigardo Bauza insiste em reforços para o tricolor e acredita que venham dois ou três "do meio- campo para a frente".  Um deles, comenta-se, seria o centroavante argentino Caraglio.

Tudo bem. Só que é bom lembrar, a janela de transferências fecha nesta terça-feira…

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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