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Blog do Roberto Avallone

Tite, o novo suspense da Seleção

Roberto Avallone

15/06/2016 02h36

Foto: Sergio Barzaghi

Foto: Sergio Barzaghi

Já era quase meia-noite quando Tite deixou  o prédio da CBF e voltou para São Paulo. Em silêncio. Não houve desfecho e, segundo a assessoria da entidade, "foi a primeira boa conversa. Não conclusiva". Resumindo; pelo menos oficialmente, a Seleção ainda não tem substituto para o lugar do demitido Dunga, ficando o mistério, o suspense, as apostas para saber se Tite aceitará ou não não o desafio de comandar uma Seleção que está em baixa.

Resta apenas o direito do palpite, mero palpite diante do silêncio de Tite. O meu "chute" é o de que ele acabará aceitando o desafio de dirigir a Seleção, é quase certo que não para a Olimpíada (que deverá ficar a cargo de Rogério Micale), mas para o restante das Eliminatórias e, se der certo, disputar a Copa do Mundo na Rússia.

Repito, mero palpite. Não ouso cravar porque  comenta-se que, pelo Corinthians, Tite não sairia; mas que pela vontade de seu filho, Mateus, e de seu dileto auxiliar, Cleber, este é, sim, o momento de o técnico dizer: "Aceito".

Afinal de contas, além do sonho e dirigir a Seleção, que momento seria melhor do que pegar uma equipe em sexto lugar nas Eliminatórias e eliminada na fase de grupos da Copa América Centenária? Pode parecer contradição, mas nessas condições, todo o tipo de trabalho razoavelmente bem-sucedido seria lucro. Lucro. Pois que pior não pode ficar, a tendência é melhorar-e muito.

E no caso a missão de Tite técnico detalhista e estudioso,  já terá sido comprida. Por enquanto, como já disseram, não penso em plano B. Ah, a não ser é claro, que esse Plano tivesse o nome de Guardiola.

O que é tão difícil quando o Brasil reviver os tempos de Pelé e Mané.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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