Na estreia do Paulistão, o Palmeiras foi o melhor dos grandes
Na rodada inaugural do Campeonato Paulista, nenhum grande brilhou intensamente. Mas entre os quatro maiores, o Palmeiras foi o mais destacado, ao vencer o Botafogo em Ribeirão Preto (2 a 0), o que não costuma ser tarefa fácil; outro grande venceu, o Corinthians, mas teve vitória suada, sofrida, com o gol de Romero marcado aos 46 minutos do segundo tempo contra o valente XV de Piracicaba. Dificuldade corintiana compreensível, pois a equipe vive fase pós-desmanche e de reformulação.
Os outros dois grandes, Santos e São Paulo, não foram além do empate. E ambos empataram pelo mesmo placar, 1 a 1, o Santos , na Vila, com o São Bernardo, e o São Paulo, em Campinas, com o Red Bull Brasil. Essas duas partidas aconteceram no sábado e não tiveram brilho algum: o Santos totalmente diferente daquele time ousado do ano passado, já sem Marquinhos Gabriel e Geuvânio, embora com Paulinho (ex- Flamengo), que mostrou pouca coisa, quase nada; em minha opinião, o melhor foi Lucas Lima, sempre dedicado e autor da jogada pela esqquerda, que deu no gol de cabeça de Gabigol. Quanto ao jogo do São Paulo, digamos que ligeiramente superior ao futebol do Santos, um gol de cabeça de Paulo Henrique Ganso (cena rara) e outro de pênalti de Roger (ex-tricolor) fizeram o placar.
Voltando às estreias do domingo, é justo começar pelo Palmeiras, que tinha a parada mais dura, mas que com um bom segundo tempo (o primeiro não foi lá essas coisas) bateu o Bota com sobras por dois belos gols. Em minha opinião, Dudu foi o melhor do time, por seus dribles, por sua velocidade, por voar atrás do passe de Robinho para marcar o segundo gol do jogo. Mas campeão da curiosidade foi Alecsandro: estava sendo vaiado pela torcida, que pedia Cristaldo, quando acertou potente cabeçada-depois de centro de Lucas-, em gol que fez Marcelo Oliveira mudar de ideia (o treinador iria colocar Cristaldo em campo), ficando Alecsandro em campo, com o respeito que parecia já não ter. Futebol é assim:" da fossa à euforia, há apenas um milímetro de distância" costumava escrever o grande Nélson Rodrigues.
Já o Corinthians, que se mostrou equipe mediana no pós desmanche- e sem ainda contar com os novos reforços como Giovanni Augusto, André, Willians e mais os que possam vir-, não passou nenhum grande susto diante do XV de Piracicaba, perdeu um pênalti ( Rodriguinho) e viu o adversário ter gol anulado. Justamente. Tudo bem, mas creio ter visto lance similar no gol marcado pelo Corinthians, pois Romero estava em posição de impedimento, quando Elias dividiu a bola com o goleiro. Atrás da linha da bola, é verdade. Assim como estava em posição de impedimento e igualmente atrás da linha da bola o jogador do XV que cabeceu para as redes.
Uma questão de interpretação? Creio, então, mesmo vendo o jogo pela tevê, que os dois gols deveriaram se anulados ou validados, mas não vou ficar discutindo com a opinião de especialistas, relato aqui a minha impressão e o que pensei dos lances, com o sagrado direito à opinião, embora vários torcedores pareçam se sentir ofendidos quando essa opinião é contrária a deles e não vá de encontro aos sonhos por seu time.
Faz parte.
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