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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, agora a boa vida de milionário...

Roberto Avallone

29/01/2016 18h23

Foto: Divulgação

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Depois de passar algum tempo de penúria, rebaixado para a Série B e compouco dinheiro em caixa, eis que o Palmeiras reage,ganha título (Copa do Brasil), é o segundo no ranking de sócios- torcedores (cerca de 126 mil), mexe com a torcida e agora consuma o que está sendo considerado o maior patrocinio de todos os tempos em termos de Brasil: os patrocinadores (Crefisa e FAM, dos mesmos donos) pagarão 66 milhões de reais(!) para estamparem seus produtos no uniforme palmeirense, desde a camisa até o meião, passando pelo calção.

Meu Deus! Parece obra de San Gennaro ou de Nossa Senhora Achiropita, mudar assim, em tão pouco tempo, voltando aos tempos em que tinha uma situação sólida, com picos maiores na Era Parmalat, podendo ampliar seu poderio econômico nesta nova Era.Mas , torcedores palestrinos, embora eufóricos clamam pela chamada "cereja do bolo", como diz o apaixonado André Tessitore:" Agora, o Palmeiras poderia trazer um meia-esquerda que resolvesse. O Palmeiras sempre foi grande quando teve um"10″acima da méida".

Tessitore reconhece que o elenco palestrino é muito bom, farto, mas sente falta do Maestro no meio-campo. Maestro que já foi Valdivia (quando podia jogar) , Djalminha. Alex, Mestre Ademir da Guia, Chinesinho, Jair Rosa Pinto (ídolo do meu pai)- nomes que marcar época com grandesd atuações e memoráveis conquistas.

Mas há,  no mercado, um nome capaz de resolver o problema? Sem contar Cleiton Xavier, mais uma vez machucado, que ainda é esperança de alguns, revirando o Mercado pode-se encontrar um Lucas Lima (que o Santos não vende para time brasileiro), um inviável Conca (recebe em torno de 2 milhões de reais na China)- e quem mais? Talvez Thiago Neves, que está no mundo árabe e que se jogasse como fazia no Fluminense(depois de passar por rigoroso exame médico para tirar qualquer dúvida) , estaria de bom tamanho, pois é até muito bom nas bolas paradas.

A missão, no entanto não é fácil. Mas é possível descobrir um "10" garimpando os talentos possíveis.  Afinal, o que há de bom nessa notícia do patrocínio para o torcedor é, além de resgatar seu orgulho, o direito de poder sonhar com um time ideal.

Coisa de milionário, póis não?

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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