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Blog do Roberto Avallone

Argentina  6, Paraguai 1: a Seleção Brasileira escapou de boa?

Roberto Avallone

01/07/2015 02h59

Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

Meu Deus! Ah, se a Seleção Brasileira tivesse vencido o Paraguai e enfrentado os argentinos… Sim, já se sabe que cada jogo é um jogo e que o futebol tem lá os seus caprichos e resultados anormais acontecem: até pode ser que  nossos jogadores- mesmo sem Neymar- surpreendessem os argentinos. Pode ser.

Mas do jeito que estávamos jogando e da maneira como a Seleção Argentina massacrou a Paraguaia, com 6 a 1, fora o show, dificilmente escaparíamos de uma derrota impiedosa, talvez com o mesmo sabor de perigo que envolveu o maior vexame sofrido pelo futebol brasileiro em sua História, os 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo realizada no Brasil.

Após a goleada argentina, o valente paraguaio Cáceres exibiu a diferença dos argentinos em relação aos brasileiro: "os argentinos jogam muito mais para a frente do que os brasileiros e tem jogadores que desequilibram muito mais". Engraçado, nós é que éramos assim não faz muito tempo.

Comparação à parte, foi um show argentino, uma exibição de gala de Messi que, mesmo sem fazer nenhum gol, jogou como nos melhores dias, driblando, lançando, infernizando a vida dos zagueiros paraguaios. E Messi não estava só nessa missão, pois Di Maria (este, autor de dois gols), Pastore e Aguero o acompanhavam muito bem, tornando o time praticamente imarcável.

O Paraguai fez o que pode, lutava contra um trator implacável. E o gol de honra foi marcado por Lucas Barrios- que ficou de se apresentar ao Palmeiras logo após a Copa América-, o seu terceiro na competição. Neste lance, a defesa argentina saiu  jogando mal, Barrios foi lançado e perto da entrada da área, de canhota, chutou para marcar.

Agora, uma grande final entre Argentina e Chile. E uma lição para o Brasil, que vê distante o status de poderoso no futebol, esporte do qual já foi o rei.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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