Suspiros e saudades: Guerrero e seus gols, Valdivia e sua magia
1- Não há o que mexa mais com a cabeça do torcedor do que ver seus sonhos realizados não para o time que torce e sim com outras camisas. Começo por Guerrero, o peruano Paolo Guerrero, que deixou sua marca coma camisa do Corinthians em jogos importantes, sim (como por exemplo, o gol que deu o Mundial ao Corinthians contra o Chelsea), mas não com a intensidade exibida nesta noite de quinta-feira, diante da Bolívia- fez os três gols na vitória de 3 a 1, dois com os pés e o outro de cabeça.
Foi eleito o melhor em campo.
Mas agora, Guerrero é só uma lembrança para a torcida corintiana e um alento para a massa flamenguista, pois é no Flamengo que irá jogar após a Copa América. No mínimo, o artilheiro é uma boa esperança de o "Mengo" sair logo dessa incômoda zona do rebaixamento, que não combina coma história do clube.
Para o Corinthians, que não está tão mal na tabela, resta a esperança de contratar mesmo o colombiano Teófilo Gutierrez, da Seleção da Colômbia e do argentino River Plate, jogador habilidoso, embora não seja exatamente um centroavante de ofício.
2- Como joga Valdivia na Seleção do Chile! Não que tenha deixado de às vezes ser mágico no Palmeiras, onde ficou por 7 anos (contando suas duas passagens pelo clube), pois sempre mostrou futebol de primeira ao lado de série enorme de lesões, principalmente musculares.
O torcedor do Palmeiras fica com a pulga atrás da orelha ao comparar que ele joga intensamente na Seleção do Chile- já foram três partidas seguidas na Copa América-com intervalo inferior a uma semana, coisa que não aconteceu em sua segunda passagem pelo Palmeiras (de 2010 até agora), embora na primeira passagem 2006 a 2008), o chileno tenha sido um primor tanto na parte técnica quanto na física.
De partida para o futebol dos Emirados árabes Unidos, onde vai jogar no Al Wahda após a Copa América, até que Valdivia tirou a sorte grande para um homem que irá completar 32 anos. Deverá ganhar muito dinheiro e o privilégio de morar na faraônica Dubai.
E ao Palmeiras resta encontrar, talvez dentro de seu próprio elenco, algum meio que faça não sentir-se órfão do Mago chileno.
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