O São Paulo festeja, o Corinthians decepciona, Messi encanta
1- O São Paulo foi mais ousado do que o Cruzeiro o jogo inteiro. Mas o gol não saía. Até que quase no final da partida, o técnico Milton Cruz teve a boa ideia de trocar Wesley por Boschilia, aconteceu uma jogada mais interessante e o argentino Centurión mandou a bola para o fundo das redes. 1 a 0.
A vitória foi magra. Nem tanto, nem tanto. Creio que ficou de bom tamanho. Até porque o Cruzeiro deste ano já não é mais aquele time tão temível, sentindo demais a perda de jogadores como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Lucas Silva. E o São Paulo, em mais uma prova de que o futebol é cíclico e dinâmico, saiu mesmo da crise que o envolvia até há pouco tempo, sendo candidato a bom resultado em Belo Horizonte, trilhando o caminho certo da classificação.
E tem também agora ao seu lado a torcida que, nesta noite de quarta-feira, compareceu em grande número ao Morumbi.
2- Quem fez feio e decepcionou foi o Corinthians: foi derrotado pelo modesto Guarani, do Paraguai, por 2 a 0. E com direito a um frangaço do goleiro Cássio no primeiro gol paraguaio.
Na verdade, o Corinthians jogou muito mal. Muito diferente da equipe que, faz pouco tempo, não tomava gol e nem perdia, foi falho na defesa (o zagueiro Felipe fez, talvez, a sua pior partida desde que efetivado como titular), previsível no meio- campo e inofensivo no ataque. Mesmo com a volta de Guerrero.
O lance mais perigoso do Corinthians foi na bola em que o lateral-esquerdo Fábio Santos chutou na trave esquerda do Guarani, já no segundo tempo. Ah, que diferença da equipe compacta dos tempos da invencibilidade, tão recentes…
A classificação é caso perdido? Não, evidentemente. O Corinthians tem boas chances de despachar o Guarani no jogo da volta, em seu estádio e tendo o apoio de sua torcida. Mas se jogar essa bolinha é perigo à vista.
(No outro jogo da noite envolvendo brasileiros, o Atlético Mineiro empatou por 2 a 2 com o Internacional, mesmo jogando em casa. Essa disputa está mais para os gaúchos.).
3- É impossível relegar a um plano secundário o papel de Messi na vitória do Barcelona sobre o Bayern de Munique por 3 a 0: o argentino comportou-se como o melhor do mundo, ao decidir um jogo que parecia complicado, marcando os dois primeiros gols- e de que maneira! No primeiro, recebeu a bola quase na entrada da área alemã e disparou chute forte e bem colocado, no canto esquerdo de Neuer; no segundo, de longe o mais belo, deixou caído no chão o zagueiro com um drible e deu uma "cavadinha" mágica sobre o grande goleiro Neuer- e de pé direito, que não é o seu forte.
Fantástico!
E para completar a vitória, o terceiro gol do Barça foi marcado por Neymar, em belo estilo, penetrando em velocidade pelo meio da área alemã.
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