Deu São Paulo, de virada e no finzinho. E o Galo...
1- Quando Rogério Ceni aceitou aquele chute de longe de Soza, sem muita força e no meio do gol, chegou-se a pensar que o São Paulo estava preparando o seu adeus à Libertadores logo contra o Danúbio adversário tão fraco que não tem um ponto ganho sequer.
Sabe-se lá a razão, depois de vários minutos em que o futebol andou em baixa, o técnico Milton Cruz fez o normal: mandou Michel Bastos para a ponta-esquerda e colocou em campo o velho Luís Fabiano. Que ainda tem presença de área embora veterano. Fabiano não fez nenhum gol, mas preocupou os zagueiros uruguaios, permitindo que um centro de Michel Bastos encontrasse a cabeça de Pato, que cabeceou para as redes.
E lá se foi arrastando o jogo, com cheiro de empate, quando nos acréscimos, aos 46 minutos do segundo tempo, o São Paulo teve novo sopro de vida e colocou-se à beira da classificação para a próxima fase da Libertadores: desta vez foi Centurión , que nem é muito alto e nem grande cabeceador, quem testou a bola para o fundo das redes.
A classificação ainda não está decidida, mas quase: duvido que o San Lorenzo arranque algum ponto do Corinthians, nesta noite de quinta-feira, ou que o tricolor deixe de conquistar o que lhe falta para respirar aliviado.
Creio que a crise está indo embora.
2- Cíclico e imprevisível como sempre foi, o futebol anda a pregar peças nos clubes mineiros. Se até o ano passado, Atlético Mineiro e Cruzeiro deram a Belo Horizonte o status de "Capital do Futebol", neste ano os dois times vem decepcionando na Libertadores: nesta noite de quarta-feira, o Galo perdeu do Atlas, 1 a 0, gol de Arturo Gonzalez e terá de suar muito para se classificar.
E por quê? Coisa de time reformulado, pois se em 2013 jogavam Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho, Rever, etc., neste ano até encontramos bons jogadores como Lucas Pratto, Jemerson, o novato Carlos, mas todos ainda sem a necessária adaptação e confiança. Já o Cruzeiro, sofre de desmanche mais recente, ou por venda de jogadores (Lucas Silva, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart) ou por contusão (Dedé, por exemplo) expondo-se a derrotas vexatórias, como essa de terça-feira anoite diante do Hurancan, de péssima colocação no Campeonato Argentino.
Enfim, pode ser uma fase. Pode ser
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