Palmeiras, 45 minutos arrasadores e a certeza de poder sonhar mais alto

Foto: J. F. Diório

Antes de mais nada, quero dar minha opinião: dou ao jovem Allione a nota máxima do jogo, pois foi espetacular a sua exibição no primeiro tempo. Assim como foi arrasadora a atuação do Palmeiras nessa primeira etapa, quando fez três gols- Leandro Pereira, Robinho e Maikon Leite- e ainda poderia ter feito no mínimo mais três, tal a sua superioridade e as chances criadas contra o Audax Osasco.

Ah. Allione fez de tudo: correu, driblou, fez os passes para os gols de Leandro Pereira e Robinho, além de ter participado também daquele que teve a autoria de Maikon Leite. Nota 10.

Mas nem só de Allione viveu o Palmeiras, pois alguns jogadores estiveram muito bem, entre eles Tobio, Zé Roberto, Robinho, Leandro Pereira. E não se pode esquecer do trabalho de Oswaldo de Oliveira, que soube adiantar a marcação e encarar com sabedoria a maneira de jogar do Audax- este, um time que não dá chutão, toca a bola e exige do adversário uma paciência de Jó.

Só que, no segundo tempo, "por falta de pernas"- como disse o goleiro Fernando Prass- ou por uma certa acomodação, o jogo foi outro: o Palmeiras tocou a bola, o Audax avançou e até fez um gol que já não se esperava (Rafinha), amenizando a derrota.

Para o Palmeiras valeu pelo primeiro tempo, pela vitória e pelos três pontos. E valeu ainda mais para o seu torcedor ao saber que logo mais para entrar no time o Palmeiras conta com jogadores de muita qualidade como, por exemplo, Arouca (que foi apresentado neste sábado), Dudu, Valdivia, etc. E dentro deste "etecetera", nomes às vezes nem tão badalados, mas que podem render muito como Cristaldo (de quem a torcida gosta muito), Rafael Marques (que conta com a confiança de Oswaldo de Oliveira), o menino Gabriel Jesus…

Não é pouca coisa, não.

Se o Palmeiras vai ser campeão de algum torneio neste ano, não posso afirmar. Mas que estará em condições de brigar pelos troféus, ah, disso não tenho dúvida.