Reviravolta no Mercado da Bola? E meninos da Copinha
1- Não creio que vá acontecer o que relato a seguir. E acredito que o técnico Cristóvão, do Fluminense, esteja certo na informação de que seu melhor jogador, Conca, deve mesmo voltar para a China. Afinal, os salários estão atrasados no Flu e a grana é alta demais para que a ex- patrocinadora não fique interessada em se desafazer dos craques que tem sob contrato. E, agora, contrato para quê?
Acontece que um dos interessados por Conca, o Corinthians, ainda não perdeu a esperança de evitar que o jogador volte para a China. Uma confiável fonte corintiana, por telefone, deu-me detalhes sobre como poderia acontecer uma reviravolta na transação, garantindo que tudo já está certo entre o Corinthians, Conca, e a ex-patrocinadora, a Unimed.
O que falta, então? Segundo minha fonte, o que falta é a concordância do Fluminense, o dono dos direitos federativos do jogador. E o Flu teria recusado cerca de 5 milhões de reais pela sua parte.
Bem, aí já não arrisco palpite sobre o desfecho do caso, embora acredite que a tendência seja a de Conca voltar para a Ásia. Mas, por cautela, diante de tantos exemplos já vistos em futebol (o caso Dudu, que foi parar no Palmeiras depois de intensa disputa entre São Paulo e Corinthians é emblemático) não dá para cravar nada antes de qualquer negócio ser fechado.
Fica, pois, o suspense.
2- A Copinha, como é chamada a Copa São Paulo de futebol júnior, sempre revelou grandes jogadores. E, engraçado, às vezes jogadores que são sucesso em um clube estouram tempos depois em outra equipe: o ataque de Marcelinho Carioca, Paulo Nunes e Djalminha, infernal na Copinha de 92 pelo Flamengo, teve êxito só mais tarde em outros times, cada um em separado- Marclinho no Corinthians, Paulo Nunes no Grêmio, Djalminha no Palmeiras.
Não sei qual a razão. Outros, despontaram em suas próprias equipes como Falcão, no Inter, Cerezzo, no Atlético Mineiro, Neymar, no Santos. Cito apenas alguns exemplos.
E nesta Copinha, quem se destaca? Confesso que não via boa parte dos jogos, mas, logo de cara, chamam-me a atenção para três meninos: Gabriel Jesus, do Palmeiras, autor de um gol sensacional nesta terça-feira diante do Vitória, ao exibir um drible desconcertante e um arremate preciso; João Paulo, centroavante do São Paulo, autor de três gols- um olímpico- na goleada do São Paulo contra o Galo (4 a 0); e Marciel, volante que anda impressionando minha confiável fonte corintiana, que se encanta a cada partida disputada pelo jogador.
Que o futebol entre mesmo em renovação sob os pés dos meninos.
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