Palmeiras, quase o milagre sobre o líder. Corinthians, a volta ao G-4 e o caso Guerrero
1- Se antes do jogo o Cruzeiro era considerado o grande favorito e durante boa parte do duelo o Palmeiras limitou-se a defender e a viver de grandes defesas de Fernando Prass, no sentimento no final era outro: por pouco, muito pouco o Palmeiras- que foi outro nos últimos minutos, a partir da entrada de Mouche- não conseguiu vencer o líder Cruzeiro dentro do Mineirão, ficando no 1 a 1 (gols de Mouche e Dagoberto), quando a vitória já estava praticamente garantida.
Creio, no entanto, que circunstâncias à parte, o resultado não foi mau para esse Palmeiras que tenta se afastar bem mais da perigosa zona da degola. Empatar com o líder Cruzeiro, no Mineirão, normalmente não é desprezível e esse pontinho conquistado – se e bem que poderiam ter sido três-, ah, esse pontinho até que pode ajudar lá na frente.
Como o futebol é curioso e cheio de mistérios, até vale imaginar:
a) A entrada de Mouche, tão boa (uma bola na trave e um gol), não poderia ter sido decisiva para a vitória se tivesse acontecido antes, digamos uns 20 minutos antes?
b) E por curiosidade, a performance do ótimo Fernando Prass realizou alguns milagres durante o jogo, mas na última bola, no chute nem tão forte de Willian, poderia ter sido mais feliz: deu rebote e para dentro da área. Não foi frango e nem falha gritante, mas essa intervenção não fez justiça à grande atuação de Prass- ele merecia ter sido mais feliz no último lance do jogo. Acontece.
No resto, apesar do domínio o Cruzeiro demonstra estar cansado nesta reta final de Campeonato, enquanto o Palmeiras esteve melhor na defesa com a zaga formada por Tobio e Nathan, ficando Wesley mais uma vez a dever futebol no meio-campo e Henrique muito isolado à frente.
Pelo jeito, muitas emoções para o clássico deste sábado, Palmeiras e Corinthians.
2– De volta ao G-4. O Corinthians venceu o Vitória, em Cuiabá, (2 a 1) com dois belos gols: o primeiro de Fábio Santos, num violento chute cruzado de esquerda; o segundo, o mais belo, depois de participação de Malcom (que passou a bola de calcanhar), Fábio Santos, Renato Augusto e Luciano- sendo que este deu um corte seco no zagueiro e finalizou para as redes.
O que isso significa? Em minha opinião, a autoconfiança recuperada- e rapidamente, depois da eliminação sofrida para o Atlético Mineiro e os protestos de alguns torcedores organizados. Mas vencer o Inter, em Porto Alegre, e voltar ao G-4 com segura atuação frente ao Vitória, deixaram o Corinthians em bela situação novamente, nesta gangorra que é o futebol.
O que não se esperava era a suspensão de Guerrero, por três jogos, ele que tinha sido absolvido no primeiro julgamento. E Guerrero é importantíssimo para o Corinthians, está em boa fase e não tem sequer um substituto no elenco com as suas características.
E nessa reta final de Campeonato, amigo, é tal história: a diferença faz a diferença. Nenhum detalhe deve ser ignorado.
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