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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, com Valdivia é outra coisa. Galo e Santos, um jogaço!

Roberto Avallone

26/09/2014 00h48

Foto: Helio Suenaga

Foto: Helio Suenaga

1- Nem chegou a ser extraordinária a atuação de Valdivia. Mas foi boa o suficiente: com ele, o Palmeiras colocou a bola no chão, teve criatividade, o toque mágico que fez nascer o segundo gol (bela trama, da qual participaram Valdivia, Cristaldo e Bernardo), marcado por Henrique. Ah, teve até um passe de costas do Mago, só para surpreender.

E com Valdivia jogando o que sabe e sendo ainda o capitão da equipe (uma boa sacada do técnico Dorival Júnior), o Palmeiras venceu o Vitória por 2 a 0 (gols de Lúcio e Henrique), abandonou a lanterna, teve até momentos de bom futebol. Só que ainda está na zona da degola, incômodo lugar do qual teria saído nesta quinta-feira mesmo, se o Botafogo não tivesse vencido o Goiás- como o fez, por 1 a 0, gol de Bolivar.

Mas, mesmo assim, foi um sopro de esperança.

O problema está, como já se sabe, em quando contar com Valdivia, muitas vezes machucado e agora a enfrentar um sério problema no STJD, pois será julgado na próxima semana pelo pisão (ou pelo menos simulação de) que deu no volante do Flamengo, levando cartão vermelho direto.

Se punido com vários jogos, o Palmeiras terá estabilidade técnica para seguir adiante sem Valdivia? Talvez num rasgo de superação, talvez em fórmula inventada para compensar a saída do Mago, o melhor é esperar por punição não muito severa por uma ação que o próprio jogador classificou de "infantil".

Além de Valdivia nesse triunfo sobre o Vitória, destacaria o zagueiro-central Lúcio, por sua raça e pela vocação ofensiva: fez um gol, de cabeça, escorando o escanteio cobrado por Vítor Luís e foi responsável, ainda, pelo lindo passe, de trivela, que deixou Valdivia cara a cara com o goleiro- e, incrível, o Mago desperdiçou.

Enfim, se ainda não há motivos de festa, pelo menos o Palmeiras tem lá os seus motivos para acreditar que pode escapar da degola. Pois é, quem foi que disse que nesse ano de Centenário, o palmeirense não teria fortes emoções? Não eram exatamente essas as esperadas, mas que as emoções estão aí, ah, isso estão.

Foto: Ramon Bitencourt

Foto: Ramon Bitencourt

2- Galo 3, Santos 2, foi um jogaço! Pode ter dado até a impressão de que foi uma vitória fácil do Atlético Mineiro, que abriu uma vantagem de três gols (dois de Diego Tardelli e um-contra de Cicinho), mas o Santos foi adversário à altura, que jamais teve medo e partiu para o ataque sendo que, na etapa final, chutou duas bolas na trave e marcou dois gols (Thiago Ribeiro e Geuvânio).

Aliás, em minha opinião, Geuvânio foi o melhor jogador do Santos enquanto jogou. Tanto que a ausência de Robinho, que não voltou para o segundo tempo por contusão, quase não foi notada.

Com a vitória, o Galo entra no G-4, superando Grêmio e Corinthians, ocupando a quarta posição no Campeonato Brasileiro.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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