A chegada de Elias, o desabafo de Fred, o milagre de Mourinho, Adriano, o Palmeiras...
1- Elias já está no Brasil, pronto para treinar e estrear no Corinthians depois da Copa do Mundo.
Receberá a camisa número 7 o que, de certa forma, indica como o técnico Mano Menezes pretende utilizá-lo na equipe: como um volante ofensivo, armando as jogadas, sim, mas com o jogador chegando quase sempre na área inimiga: "Foi uma contratação ótima, espero que ele jogue como sempre e faça também muitos gols"– disse Mano, com um entusiasmo de dar gosto, típico de quem insistiu na contratação com convicção e sabe o que esperar do craque.
Aí está a diferença de um treinador chamado de "top" para um técnico mais comum, que aceita tudo o que a diretoria quer e não faz questão de impor seu ponto de vista. Mano não é nenhum Mourinho, nenhum Guardiola, mas dentro do que temos por aqui, insiste em quem pode lhe dar o retorno necessário.
2- Foi forte o desabafo de Fred, muito forte, contra os "torcedores organizados" que, ainda outro dia, o hostilizaram, quase quebraram o seu carro, dentro das dependências do clube. Sua maneira de protestar, creio, nem sei se vai atingir os violentos manifestantes- comemorar os gols só para "os verdadeiros torcedores". Mas pelo menos serve como tentativa de dar um basta à violência que atinge a Sociedade como um todo, o futebol também.
Calado é que não dá para ficar. Pois ousar lutar- ainda que desse jeito- não é ousar vencer?
3- José Mourinho, além de ser um técnico extraordinário, é ousado e tem estrela. Contrariando a lógica e a opinião de alguns especialistas, quando viu que o Chelsea não saía do lugar diante do Paris Saint Germain, vencendo apenas por 1 a 0 (resultado que o desclassificaria), simplesmente tirou os armadores da equipe- Lampard e o brasileiro Oscar e encheu o time de atacantes. Atitude que parecia suicida, mas que tinha lógica.
E ai o Chelsea fez o segundo gol, depois de um bombardeio, aos 41 minutos do segundo tempo, e o que fez Mourinho? Deu um pique de 40 metros, invadiu o campo como se fosse comemorar, mas, na verdade, foi lá para instruir seus jogadores, ao pé do ouvido, sobre como deveriam se comportar nos minutinhos finais.
Esse sim é um técnico!
4- Adriano jogou o tempo todo na derrota do Atlético Paranaense diante do The Strongest, na cruel altitude de La Paz (3.600 metros). Depois de mais de dois anos, voltou a balançar as redes. Um gol fácil, depois de bom centro de Marcelo, é verdade; mas mostrou presença de área e gol, fácil ou não, é sempre gol. Que seja um recomeço, Imperador.
5- Alguns torcedores do Palmeiras, com razão ansiosos, estranham o fato de o Palmeiras não ter providenciado, ainda, no mínimo um lateral- direito. Ou alguma surpresa está sendo preparada (o paraguaio Moreira ou Reginaldo, do Maringá, que dizem ser bom de bola) ou será que o velho Palestra começará o Brasileiro ainda com o improvisado Wendel na posição ou com o jovem Bruno Oliveira que mostra dificuldades em se livrar de seus problemas físicos?
Sei lá.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.