Valdivia especial, Santos arrasador: o duelo pela liderança geral
1- Quem foi o nome do jogo em que o Palmeiras venceu o São Bernardo por 2 a 0, no Pacaembu? Ah, resposta fácil: Valdivia, autor do segundo gol- o primeiro foi de Alan Kardec- e responsável direto pelo fato de o seu time ter jogado bem melhor no segundo tempo, quando recuou um pouco para ser o competente meia-armador que é, sem deixar, no entanto de se aproximar da área. Um jogador especial.
Jogou como deveria fazer sempre e não infiltrado como no jogo contra o Botafogo e na etapa inicial diante do São Bernardo, posição em que fica preso e exposto aos zagueiros adversários. O técnico Gilson Kleina deveria prestar mais atenção sobre isso.
É verdade que na Seleção chilena, Valdivia faz o papel de "falso 9", jogando adiantado- mas nem tanto-, sempre atrás, porém, de dois atacantes velozes, Alexis Sanchez e Vargas. Pode parecer um detalhe, mas a diferença faz a diferença. No Palmeiras, Alan Kardec, muito bom centroavante, não chega a ser exatamente veloz, tem outro estilo, assim como falta velocidade a Vinicius (com Leandro pode melhorar) ou outro que Kleina tem à disposição no momento.
Assim, por dedução e pela lógica, Valdivia deve ser muito mais um organizador de jogadas, embora sem renunciar às suas chegadas, de surpresa, à área. Não é problema difícil de ser resolvido. Pelo menos, em minha opinião.
Basta verificar que o Palmeiras jogou bem melhor no segundo tempo enquanto Valdivia deu uma recuadinha para armar o jogo como sabe e ainda encontrou tempo para marcar o seu gol.
2- O Santos arrasou o Bragantino, na Vila Belmiro (5 a 0!), mantendo-se na liderança geral do Campeonato Paulista, pois se tem o mesmo número de pontos ganhos do Palmeiras (26) e o mesmo número de vitórias (8), leva vantagem no saldo de gols (16 a 11), segundo critério de desempate.
E o que encanta neste Santos é o seu poder de ataque, com Cícero, Geuvânio, Leandro Damião, Gabriel (o Gabigol)- contando com o apoio de Arouca e do lateral- direito Cicinho- a infernizar as defesas inimigas. Teve ainda a estreia de Lucas Lima, canhotinho bom de bola.
Se a defesa santista passou a preocupar com a contusão de Gustavo Henrique, já que vinha também sem Edu Dracena, o futebol ofensivo, sempre em busca do gol, tem compensado. É verdade que o Santos teve a missão facilitada pela expulsão do zagueiro Yago, do Bragantino, quando a partida estava zero a zero, mas a superioridade dos "Meninos da Vila" foi tão grande que não aceita desculpas.
Ah, antes daquela pergunta sobre o que vale a liderança geral no Campeonato. Na primeira fase do mata- mata pouco importa, pois o líder de cada grupo jogará em casa contra o segundo colocado; depois, independentemente do grupo em que esteve, atuará em casa quem tiver maior número de pontos acumulados, entrando em ação critérios de desempate se houver igualdade.
Tudo bem: não é lá nenhuma grande vantagem a tal liderança. Mas sempre é alguma coisa que pode ajudar nos momentos decisivos.
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