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Blog do Roberto Avallone

A lição do Bayern, o campeão do mundo. A final dos meninos. E feliz Natal!

Roberto Avallone

22/12/2013 03h33

Foto: AFP

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1- Ah, que o Bayern de Munique seria o campeão do mundo neste ano já se sabia há muito tempo. Só uma zebra daquelas- bem maior do que o Raja Casablanca- seria capaz de tirar da equipe do brilhante Guardiola o gostinho de levantar a taça para o mundo ver. Nem o Atlético Mineiro seria páreo, se tivesse chegado à final.

Sabe-se também que há um abismo entre o investimento do clube alemão e o de um clube brasileiro, por mais generosos que sejam os salários tupiniquins. Também não se compara o poder aquisitivo dos alemães- o Bayern, inclusive, já é o segundo do mundo no número de sócios-torcedores-, o que os deixam sempre em condições de disputar os mais renomados astros do mundo.

Foto: AFP

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A maior diferença, no entanto, em minha opinião, estava no banco de reservas. É onde se encontrava a figura elegante, mas enérgica quando necessário, de Pep Guardiola, o técnico que se consagrou no Barcelona e hoje aplica no futebol alemão, muito do toque de bola e da marcação implacável que o fizeram um herói catalão. Cuca, bom técnico para nossos padrões, não teve a mesma eficiência.

Foi o que se viu na vitória do Bayern sobre o Raja Casablanca, por 2 a 0 (gols do brasileiro Dante e de Thiago Alcântara-este, filho do também brasileiro Mazinho, campeão do mundo em 1994), jogo que os alemães decidiram nos primeiros 20 minutos e depois levaram em banho-maria. Ao contrário do que se tinha visto na derrota do Galo para o Raja e mesmo na vitória deste sábado, 3 a 2 sobre o Guangzhou, triunfo que garantiu ao Atlético Mineiro o terceiro lugar na competição.

A mais importante lição do Bayern, creio, é a de ainda estamos à procura do entendimento tático que o campeão e vários outros grandes do mundo já têm. Como se procurássemos os vestígios de um passado que nos possibilitava jogar o futebol que encantava o mundo.

Foto: Jefferson Botega

Foto: Jefferson Botega

2- A final dos meninos no Campeonato Brasileiro Sub-20 poderia ter sido melhor. Sim, poderia, se a partida tivesse um intervalo maior do que as 48 horas, se tanto, que a separou das semifinais disputadas por Inter e Palmeiras, afinal os finalistas. E a grama do campo do São José, em Porto Alegre, não fosse de grama sintética, à qual os jogadores não estão acostumados.

Bem, pelo segundo tempo que disputou, o Inter venceu o Palmeiras por 2 a 0 e tornou-se o campeão brasileiro da categoria. Conquista justa, inclusive pela campanha "colorada", com 16 gols marcados e só dois contra. O Palmeiras, no entanto, talvez em função do excessivo número de jogos em pouco tempo, disputou a final sem seu ataque titular composto por Eric Juninho e Mateus Gonçalves.

Todos lesionados.

BOM NATAL!   FELIZ ANO NOVO!

É o que ouvimos desde crianças, eu sei. Mas é o que também desejo de coração a todos, sem me importar se é piegas ou não, com sinceros votos e agradecimentos aos amigos que tiveram paciência com este blogueiro durante todo o ano. E aos que se impacientaram também. Vamos nessa!

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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