Meu Deus! O que fizeram com o Palmeiras...
Confesso que há muito tempo não via coisa desse tipo: em menos de 20 segundos, o mesmo jogador, Caio, sofreu dois pênaltis– e o árbitro do jogo, Marcos André da Penha não marcou. E foram mais do que visíveis, pois no primeiro lance, o atacante palmeirense sofreu um golpe de judô do zagueiro Flávio Boaventura; no segundo, quase em seguida, digamos que foi um golpe de MMA, que certamente seria fatal nessa luta, bem no joelho direito do mesmo Caio.
E antes, quando o Palmeiras vencia de virada, por 2 a 1, o árbitro marcou pênalti inexistente, em minha opinião, mesmo sendo do péssimo Marcelo Oliveira. Nem vou discutir se no gol anulado de Alan Kardec a bola saiu ou não no centro de Felipe Menezes, pois a câmera não acompanhou o suficiente a sua trajetória.
Também não vou discutir a intenção do árbitro, preferindo ficar com a tese da incompetência pura ou, então, que estava assustado com o que aconteceu antes do jogo, retardando a partida em meia hora, com pessoas sendo sufocadas no alambrado do estádio superlotado, gente passando mal, chorando. Ah, uma invasão ali seria o óbvio, pois não?
De qualquer maneira, o Palmeiras foi gravemente prejudicado em sua derrota para o ABC por 3 a 2, injusta pelos motivos já citados e pelo equilíbrio do jogo, sendo que a equipe de Natal saiu da zona da degola com esse triunfo.
Mas, convenhamos, que o desfalcado Palmeiras não foi punido apenas pelos grosseiros erros da arbitragem. Alguns de seus jogadores, mesmo que reservas, mostraram que não têm condições sequer de permanecer no elenco: exemplo emblemático é o de Marcelo Oliveira, que sempre vai mal quando escalado na lateral-esquerda e que foi o responsável pelos três gols do ABC- na falha de cobertura no primeiro, pela mão encostada no lance de pênalti (embora não o cometendo, pois não empurrou o adversário que dele ganhara com um toquinho) e pela falta desnecessária no gol da vitória do adversário.
Nota 0! E com louvor…
Outros jogadores como Felipe Menezes (de novo?), André Luiz e Serginho também deixaram muito a desejar, além das limitações de Wendell, Charles e Márcio Araújo e da surpresa negativa; o paraguaio Mendieta, indicado pelo técnico Gilson Kleina, e que até agora de bom mesmo mostrou ser bom amigo do craque Valdivia. Trata-se de um jogador regular.
E aí, surgem as críticas ao técnico Kleina: será ele o técnico ideal para montar equipe mais forte para a próxima temporada, indicando os jogadores necessários e aproveitando meninos da base ao invés de utilizar os que, decididamente, já provaram que não estão à altura de uma grande equipe?
Tenho minhas dúvidas. Aliás, muitas (!) dúvidas.
OBSERVAÇÃO: Conheçam o canal da competente amiga Marília Ruiz. Na entrevista que dei a ela falamos sobre futebol e jornalismo, confira! http://mariliaruiz.com.br/marilia-ruiz-entrevista-roberto-avallone/ …
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