A grande vitória do Palmeiras de Valdivia. E o futebol dos sonhos
1- Já começo com a nota que merece Valdivia, o melhor jogador em campo: 10! E com louvor. Com o olho roxo, com a boca inchada, apanhando só um pouco menos do que na última partida-contra o América mineiro-, Valdivia foi completo, na bela Floripa, e o responsável maior pela vitória. 4 a 2. Valdivia fez um gol, a arbitragem impediu que fizesse outro por assinalar impedimento que não existia, organizou as jogadas de ataque e até combateu com raça.
O que mais desejar de um jogador? Pena que seus músculos talvez não aguentem a sequencia de partidas que seu talento exige.
Quanto à vitória em si, foi grande em função das circunstâncias, dos erros de arbitragem e por ter o Palmeiras saído, por duas vezes, atrás no marcador. Não foi, no entanto, uma equipe perfeita: Márcio Araújo continua sobrecarregado na marcação e o zagueiro Vilson teve, seguramente, sua pior atuação desde que chegou ao Palmeiras. Será ainda reflexo de sua transferência frustrada para o futebol alemão e a ainda não consumada renovação de contrato?
Sei lá. Às vezes, nesses casos o emocional pode ficar abalado.
Mesmo com esses defeitos, o Palmeiras superou as ausências de Luís Felipe, Alan Kardec (suspensos), a perda de Leandro no decorrer da partida e a má pontaria de Mendieta que, depois, enfim, conseguiu fazer seu gol. Depois, Vinicius marcou o terceiro em bela jogada e o uruguaio Eguren encerrou o placar aproveitando o rebote de uma falta cobrada por Wesley, que mandara a bola na trave.
Enfim, a volta à elite parece só uma questão de tempo. E é provável que seja com o título de campeão.
2- O futebol dos sonhos pertence à Liga dos Campeões, cuja fase de grupos começou nesta terça-feira. Dos três jogos que vi, houve técnica de alto nível e uma lealdade que não encontro em nossos campos. Que diferença! Bem, no jogo do Manchester United diante do Bayer Leverkusen, destaco o futebol de Rooney e o belo gol, de voleio, de Van Persie. Manchester, 4 a 2. No triunfo do atual campeão, o Bayern de Munique sobre o CSKA Moscou (que teve apagada atuação do brasileiro Vitinho), apesar dos 3 a 0 ficou a impressão que o time não assimilou ainda o estilo de Pep Guardiola, ganhando em troca de passes, mas perdendo aquele futebol mais contundente.
O espetáculo, no entanto, foi a exibição do Real Madrid, verdadeiramente galáctica, na impressionante goleada de 6 a 1 sobre o Galatasaray, na Turquia. Foi um show de bola do Real, com direito a três gols de Cristiano Ronaldo e a ver em ação por pouco tempo o jogador que teve a transferência mais cara do mundo em todos os tempos, Bale. Ele ficou durante uma etapa e meio quietinho, no banco de reservas.
Não é o futebol dos sonhos?
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