Pato e Ganso, em xeque duas contratações milionárias. E mais: polêmicas e destaques da rodada
1- Quando saiu de campo para a entrada de Guerrero, Pato conseguiu uma façanha para um jogador do Corinthians, no Pacaembu lotado: foi vaiado pelos fiéis torcedores. Em Brasília, no empate sem gols do São Paulo diante do Flamengo, Paulo Henrique Ganso não foi substituído e nem vaiado, mas pelo menos durante o primeiro tempo, sua presença em campo só era possível ser observada por uma lupa.
A dúvida é a seguinte: Pato e Ganso vivem má fase ou, pior, não se transformaram nos craques insinuados no começo da carreira, quando pareciam dar a certeza de que seriam, no futuro, estrelas da Seleção Brasileira?
No caso, a questão é ser ou estar. É verdade que ambos foram prejudicados por lesões. Mesmo assim, em uma ou outra jogada, tanto Alexandre Pato dá a ilusão de que justificaria o investimento de 15 milhões de euros (mais de 40 milhões de reais) feito pelo Corinthians, quanto Paulo Henrique Ganso sugere que tenha valido a pena o São Paulo tê-lo tirado do Santos depois de cara e conturbada negociação.
Não se sabe qual será o desfecho da história dessa dupla.
2- Pelo menos em dois jogos, a rodada teve polêmicas mais sérias. A vitória do Corinthians sobre o desfalcado Coritiba (sem sete titulares, entre eles o Maestro Alex), só aconteceu em função de um pênalti mal marcado (em minha opinião e na de especialistas), em disputa de bola entre Danilo e o zagueiro Luccas. Claro, no finzinho da partida.
E no jogo do São Paulo, também foi duvidoso o pênalti que teria sido cometido por Luiz Antônio sobre Lucas Evangelista. A discussão em Brasília foi menor, pois acompanhando a má fase do tricolor, Jadson perdeu o pênalti, com a defesa do goleiro Felipe, em seu canto esquerdo.
Uma outra polêmica, de outro teor, no empate sem gols entre Inter e Atlético Mineiro, em Novo Hamburgo, quando o competente goleiro atleticano, Victor, foi expulso após o fim do jogo. Motivo: deu um chutão na bola, que caiu na direção de torcedores colorados- ora, eram a grande maioria-, atitude considerada, sei lá se justamente ou não, como provocativa.
Será?
3– A bronca de Seedorf, os gols de Barcos. O Botafogo continua líder do Campeonato Brasileiro, depois de sua vitória diante da Portuguesa, no Canindé, por 3 a 1. E Seedorf mais uma vez se destacou, não penas por sua atuação, como também por memorável bronca aplicada no lateral botafoguense Gilberto, como se fosse o dono do time: "Não houve desentendimento algum– disse Seedorf após o jogo- o que precisa é um menino ouvir as coisas, e basta".
Senti firmeza. E exagero.
Como destaques dos que lutam pelo primeiro lugar, estão os gols de Barcos– no estilo que exibia no Palmeiras-, dois, na vitória do Grêmio sobre o Vasco, no Rio, por 3 a 2. E também a goleada do Cruzeiro no Vitória, 5 a 1, justificando a condição de vice-líder e da condição de candidato ao título, especialmente quando entrarem no time Dagoberto e Júlio Baptista.
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