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Blog do Roberto Avallone

Corinthians e São Paulo, desta vez um clássico curioso. E o dilema sobre como escalar o Palmeiras

Roberto Avallone

26/07/2013 00h51

Imagem: Internet

1- Desta vez, a minha confiável fonte corintiana não me telefonou para falar de contratações. Não. A sua atual preocupação é a circunstância que envolve o clássico entre Corinthians e São Paulo: "Se o Corinthians ganhar, vão dizer que ganhou do vento. Se perder, vai ficar feio, pelo momento do São Paulo que anda perdendo de todo o mundo".

 "Só tem um jeito, uma única saída- arremata; é a gente ganhar de goleada".

Não acredito em goleada, apesar do momento do tricolor, que teve nesta quinta-feira o pedido de demissão de seu diretor de futebol, Adalberto Baptista. Também não entro nessa de que clássico não tem favorito, pois é evidente a atual superioridade corintiana, além dos contratempos tricolores, com seus dois centroavantes, Luís Fabiano (machucado) e Aloísio (que recebeu o terceiro cartão amarelo), fora de combate.

O Corinthians é favorito, sim. Mas as zebras acontecem… E não se sabe o que esperar de uma equipe que já dá sinais de desespero pela proximidade da zona do rebaixamento, Dependerá, no entanto, de um quase milagre para sair vitorioso do Pacaembu.

Ah, que diferença de outros tempos quando havia equilíbrio entre os times e qualquer resultado poderia ser considerado normal.

Foto: Clayton de Souza

2- Como escalar o Palmeiras? É a pergunta que ouço, com frequência de torcedores palestrinos, ávidos por verem em campo os reforços recém-contratados. Com o time vencendo e Valdivia em boa fase, até entendo o técnico Gilson Kleina em manter os que estão jogando e armar esquema especial (com três volantes), para "El Mago" atuar livre, sem preocupação de marcar, quase como um terceiro atacante.

Mas, palpiteiro, confesso que montaria a dupla de zaga de outra forma: colocaria Vilson como zagueiro pela direita e Henrique pela esquerda, que é onde ele rende mais. Ah, e também jogaria com Leandro e Alan Kardec mais enfiados, recuando Vinicius para dar combate e, quando lançado, fazer as vezes de antigo ponta-esquerda, do jeito que ele gosta.

Aí, no caso, sacrificaria um dos volantes, desde que não seja Wesley, jogador que começa a justificar os 6 milhões de euros investidos por seu futebol. Agora, creio, vive o Palmeiras um doce dilema sobre quem escalar, pois o uruguaio Eguren e o habilidoso Mendieta estão aí, à espera de uma chance.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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