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Gustagol, a vitória no clássico. Borja e os gols perdidos

Roberto Avallone

18/02/2019 00h57

1- Ah, quando a fase está boa…O típico exemplo das delicias de quando tudo dá certo pode-se dizer que, hoje, é Gustagol! Ele marcou o segundo gol do Corinthians contra o São Paulo, (o gol da vitória) e de maneira inusitada: a bola foi para seu pé direito, após a disputa no alto entre o goleiro Tiago Volpi e o atacante Vagner Love; sem esperar, Gustagol errou o chute e a mira que era o canto esquerdo. A bola entrou no canto direito. E valeu.

Convém lembrar que a partida entre corintianos e tricolores estava empatada em 1 a 1, na noite deste domingo em Itaquera e, digamos,era equilibrada. Até mesmo nos erros da arbitragem, pois se no gol corintiano(marcado por Manoel, de cabeça), Clayson, tinha ultrapassado a linha do campo quando centrou para orginar o escanteio e, depois a bola nas redes, no gol de empate do São Paulo também houve irregularidade, pois Antony fez falta em Danilo Avelar no lance que originou o escanteio que deu no gol de Pablo.

Como se esperava, não foi um grande jogo e nem lembrou os grandes duelos do Majestoso. Só que para o São Paulo, que acumula uma série de maus resultados, a derrota só afundou o tricolor na crise. Para o Corinthians, no entanto, vencer o rival na Arena de Itaquera e assumir a liderança de seu grupo, foi um grande sinal de alívio.O São Paulo começou com Nenê e Diego Souza no banco de reservas, enquanto o técnico Carille tentou dar mais velocidade e habilidade ao ataque, com as entradas de Clayson e Pedrinho, deixando Vagner Love no banco de reservas, compondo a equipe só depois.

Achei que o Corinthians, embora não dominasse a partida, estava mais móvel. E que o São Paulo não tinha melhorado com a mexida, se bem que o uruguaio Gonzalo Carneiro às vezes se movimentava bem e tentava arrancadas. Faltou também o talento de Hernanes, que não vive a melhor de suas fases.

Mas o que decidiu mesmo o clássico foi a fase de Gustagol, que balança as redes mesmo errando o chute- e que nem precisou de suas já famosas cabeçadas para virar o herói corintiano.

2- Borja exagerou no direito de perder gols. E, com isso, irritou a torcida palmeirense presente ao estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara. Ele já tinha perdido uma ou duas chances, mas o auge foi o gol que não fez cara a cara com o goleiro da Ferroviária, depois de passe de Lucas Lima para Ricardo Goulart e de toque precioso de Goulart para Borja- que, nas circunstâncias, era só tirar do goleiro e correr para o abraço.

Incrível!

Assim o Palmeiras empatou com a Ferroviária em 0 a 0 e mostrou que além de estar distante do futebol do ano passado que o fez campeão brtasileiro, talvez tenha chegado à conclusão que, depois de dois anos lutando, Borja ainda não acertou na equipe.E o que leva a crer que passará a ser o artilheiro sonhado? Creio que apenas o acaso do futebol.

Na bola mesmo, é difícil. Muito difícil, eu diria.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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