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Palmeiras, o futuro do Campeão. Libertadores, o papelão

Roberto Avallone

25/11/2018 23h02

Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

1- Já campeão  brasileiro-  ou decacampeão em títulos nacionais, já incluindo a antiga Taça do Brasil e o Robertão-, o Palmeiras não pretende se acomodar. Consta que fará boas contratações pontuais (Zé Rafael e o já contratado centroavante Arthur, por exemplo) e de olho em transferências mais difíceis que poderão ou não se consumar- interessam nomes como Gabigol, Ricardo Goulart e Keno (que poderia voltar do Pyramids, do Egito), embora exista a chance de o atacante do Santos ser negociado com o futebol inglês pela Inter de Milão.

Por outro lado,o elenco será reavaliado e os jogadores estudados, nome a nome.Há também a intenção de aproveitar- talvez no Campeonato Paulista- talentos da base, que viveu um ano histórico em quase todas categorias, ganhando vários títulos.

Resumindo: o Palmeiras pretende tornar-se ainda mais forte em 2019, já definida a conquista do título e também a situação politica, esta com a reeleição no sábado de Mauricio Galiotte, agora para um mandato de três anos: com Mauricio, a patrocinadora continuará e é bem provável que o diretor- executivo de futebol, Alexandre Mattos. permaneça em seu posto.

Quanto ao título conquistado, o sexto Brasileirão desde que foi instituído em 1971 (não confundir com o acúmulo de títulos nacionais) foi justíssimo: antes da última rodada , que será no domingo, o Palmeiras tem o melhor ataque (61 gols marcados), a melhor defesa (24 gols sofridos), o maior número de vitórias (22) e está invicto desde que Felipão foi contratado.

A vitória contra o Vasco neste domingo, em São Januário, por 1 a 0, gol de Deyverson, apenas consagrou a melhor campanha entre as equipes em um Campeonato difícil, que teve um Flamengo que cresceu muito desde a chegada de Dorival Jr. e um Inter com performance surpreendente para quem acabava de voltar da Série B.

O melhor do time? Não pelo jogo contra o Vasco, mas pela média de atuações, voto em Dudu.Ele jogou muito.

2- Que papelão! Badalada como a maior final da Libertadores em todos os tempos, a disputa entre Boca e River transformou-se em um quase "mico" não sendo disputado o segundo jogo, no estádio do River, em função de a história e o futebol terem sido vencidos pela violência; o que era festa virou guerra, o que era poesia virou um ato  cruel e sem charme por parte de um grupo de vândalos- não a torcida inteira-, "hinchas" do River, que atacaram o ônibus do Boca, ferindo jogadores pelos estilhaços dos vidros quebrados.

O terror tomou o lugar do charme. E o que era para ser decidido no campo, com arte e determinação, dependerá do que for resolvido nesta terça-feira, na cidade de Luque, na sede da Conmebol.

A disputa continuará ou o Boca vai ganhar os pontos, assim como o River ganhou em 2015 por terem seus jogadores sido agredidos, dentro de campo?Sei lá. Sei  que o futebol está perdendo de goleada da violência, em cantos que tinham gestos nobres e desportivos. É preciso fazer alguma coisa. Antes que seja tarde demais.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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