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Palmeiras, sem atacar: deu Boca. E o Grêmio só espera.

Roberto Avallone

25/10/2018 01h34

1- Tem aquela velha máxima do futebol, às vezes cumprida: time que joga para empatar ou apenas para se defender, acaba perdendo. E foi o que aconteceu com o Palmeiras diante do Boca, na Bombonera, partida na qual o goleiro do Boca, Rossi, não fez nenhuma defesa importante. Nenhuma.

Como vencer assim? E se a defesa andava bem, com Gustavo Gómez muito bem no jogo aéreo e Felipe Melo jogando muito na proteção aos zagueiros, do meio- campo para a frente,o Palmeiras não existiu: Dudu jogava abaixo do que vinha fazendo, Borja era um centroavante burocrático e Willian dava a impressão de estar cansado. Moisés não era um armador- e Lucas Lima estava no banco de reservas.

Por sua vez, o Boca corria, atacava, embora lhe faltasse contundência. Só que a eficiência em golear estava no banco de reservas e atende pelo nome de Benedetto. Foi só sair Ábila  e entrar Benedetto, que o novo centroavante se encarregou de acabar com o Palmeiras: ele fez o primeiro gol de cabeça, após cobrança de escanteio e, depois( logo após Thiago Santos entrar para fechar ainda mais a defesa), Benedetto deu um drible " à la futebol de salão" em Luan e acertou um chutaço no cantinho direito do bom goleiro Weverton.

Boca , 2 a 0.

Era o fim das ilusões do Palmeiras no jogo- foi doído porque os gols aconteceram no chamado "apagar das luzes". Só não sei se não se apagaram também as luzes do Palmeiras nesta Libertadores. Se jogar no ataque, com meia-armador(Lucas Lima) e Deyverson(se estiver bem comportado), quem sabe..

2- Como não fazer pelo menos um registro da façanha do Grêmio, na mesma Buenos Aires, na noite de terça-feira? Pois mesmo desfalcado de seus principais atacantes, Everton e Luan, o Grêmio ao Estádio Monumental de Nuñes, encarou o River Plate e saiu vencedor, por 1 a 0, gol de cabeça de Michel.

Na minha opinião, além de herói do jogo, Michel foi o melhor em campo.

Agora, basta um empate ao Grêmio(na próxima terça-feira,em Porto Alegre) para ser finalista da Libertadores.Proeza que tem muito, também, de Renato Gaúcho.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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