Philippe Coutinho deu mais vida à Seleção: 2 a 0
Roberto Avallone
01/09/2017 01h16
Desta vez não foi Neymar o astro da Seleção Brasileira nessa vitória contra o Equador, 2 a 0, com gols de Paulinho e Philippe Coutinho. Desta vez, não: ele driblou, movimentou-se, mas deu a impressão de jogar mais individualmente do que em nome do conjunto. Acontece. Mas não foi brilhante e nem tão útil quanto nos outros jogos na equipe dirigida por Tite.
Nesta noite de quinta-feira, em Porto Alegre, o astro foi Philippe Coutinho- que, por coincidência esteve na mira do Barcelona, que perdeu o grande Neymar: Coutinho entrou no lugar de Renato Augusto e os espaços que não existiam na defesa do Equador passaram a surgir; no segundo gol brasileiro, Coutinho iniciou a jogada, passou para Gabriel Jesus- que deu um chapéu maravilhoso no zagueiro equatoriano-, apanhou de novo a bola e chutou para o fundo das redes.
Jogada sensacional.
Antes, Paulinho tinha feito o primeiro gol, chutando com força, da pequena área para as redes, após a cobrança de um escanteio.
A Seleção Brasileira teve bons momentos desde a entrada de Coutinho. Já antes, no primeiro tempo. sem ele, a equipe de Tite teve dificuldade em criar jogadas realmente perigosas, só uma outra, como aquela em que Gabriel Jesus girou sobre o marcador e chutou. Mas nada de gol, nada de emoção, nada até aquela altura que justificasse e extraordinária campanha da Seleção desde que Tite passou a dirigi-la.
Mas veio o segundo tempo, surgiu a vitória e o Brasil ficou com o título simbólico de "Campeão das Eliminatórias", atualmente com 36 pontos, pontuação que nenhuma outra seleção poderá alcançar. Impressionantes os números de Tite: nas Eliminatórias, 9 vitórias em 9 jogos, com 100 por cento de aproveitamento.
Bela façanha!
Sobre o Autor
Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.