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Corinthians, pela liderança; Palmeiras, 4 a 2 para respirar

Roberto Avallone

18/06/2017 20h28

Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

1- Dono de bela campanha, invicto no Campeonato Brasileiro, depois do empate de 0 a 0 com o Coritiba o Corinthians precisa fazer figa para não perder a liderança para o Grêmio. Curioso. É que os gremistas também fazem respeitável campanha- só perderam para o Sport, no Recife, 3 a 3, quando jogou com os reservas- e têm um jogo muito difícil diante do Cruzeiro, no Mineirão.

Só que se o Grêmio vencer assumirá a liderança.

Quanto ao Corinthians, não jogou bem contra o Coritiba, criou poucas chances de gol, mas quase venceu com um gol de Jô, anulado, aos 42 minutos do segundo tempo. E pelas imagens da tevê, várias vezes vistas, não vi nenhuma irregularidade neste gol, pois Jô tabela com Maycon e está atrás da linha da bola quando vai em direção a bola para marcar .

Posso até estar errado, mas, na minha opinião, não foi gol bem anulado.

Além desse lance, o que prejudicou a criatividade do Corinthians pode ter sido a ausência de Jadson, ficando a armação por conta apenas de Rodriguinho e, mais pela esquerda, na habilidade de Clayson. Foi pouco: o Coritiba foi mais agressivo, fez o goleiro Cássio exibir boas defesas e mostrou-se ligeiramente superior na partida.

Mas, de qualquer maneira, como disse Fagner " jogar aqui não é fácil e o importante é pontuar", levar um pontinho em Curitiba e manter a invencibilidade não é um resultado ruim. O Grêmio, no entanto, está por perto.

Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

2- Imagine o Palmeiras, campeão brasileiro do ano passado, com investimento milionário rondar a zona do rebaixamento… Pois é o que estava acontecendo antes da grande vitória contra o Bahia, em Salvador, 4 a 2, que faz a equipe respirar um pouco mais de otimismo.

Na verdade, o Palmeiras- mesmo com falhas- jogou bem contra o Bahia, com muita raça, determinação e gols bonitos- em especial os que foram marcados por Keno (o segundo dos palmeirenses) e por Willian- este, o quarto gol, que definiu de vez a vitória.

Deu para se ver o trabalho de Cuca armando a marcação do time, nem sei se o Bahia esperava tanta dedicação. Muito bom trabalho. Mas como "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa" creio que muitas das oportunidades de gol não teriam sido desperdiçadas e se, finalmente, Borja fosse encaixado no time. E a ele se encaixasse. O que para acontecer, o colombiano teria de jogar, pelo menos entrar durante o jogo, justificar a contratação ou mostrar que sua adaptação é mais difícil do que se esperava.

Entre os que jogaram, destacaria Guerra, Róger Guedes, Keno e o goleiro Fernando Prass- este com  algumas ótimas defesas, até mesmo nas duas que praticou, cara a cara, no primeiro gol do Bahia, marcado por Vinicius.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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