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Palmeiras: vitória em jogo eletrizante e polêmico. E mais: São Paulo, Fluminense...

Roberto Avallone

01/10/2015 07h54

Foto: Divulgação

1- O jogo foi frenético, especialmente no segundo tempo. A bola não parava, a correria era maluca de ambos os lados, partida de tirar o fôlego. E polêmica (disso falo mais abaixo), que culminou em teste para cardíacos, com o Palmeiras abrindo 2 a 0 (gols de Vítor Hugo, de cabeça, e Zé Roberto, de pênalti), o Inter indo buscar o empate com dois gols (Anderson e Lisandro López), e o Palmeiras finalmente chegando ao desempate, o terceiro gol, com brilhante jogada de Allione pela direita e cabeçada certeira de Andrei Girotto.

Palmeiras, 3, Inter 2. Palmeiras classificado. E para jogar contra o Fluminense.

Tecnicamente, tal a correria, o jogo deixou a desejar. Mas não faltou emoção. Ao Palmeiras o que faltou foi um meio-campo mais cadenciado e criativo (Robinho se machucou aos 20 minutos, entrando Rafael Marques); ao Inter faltou um ataque mais eficiente, com Valdivia em noite menos feliz e López, embora perigoso, sentindo talvez  de ritmo de jogo.  A emoção e a disposição de jogar, no entanto, eram incríveis.

Polêmica também não faltou. Discutiu-se o pênalti de Alex em Lucas, que não teria existido, mas que, em minha opinião, existiu, sim, pois a câmera da tevê mostra quando Alex e Lucas se enroscaram na área e a mão esquerda do meia do Inter puxa Lucas pela cintura. Se for toque suficiente para derrubar o palmeirense não sabe, pois quem tem medir de intensidade? Vi pênalti. Como o árbitro.

Discute-se também o primeiro gol do Inter, com o pé de Anderson atingido de raspão a cabeça de Lucas, antes de o meia colorado avançar rumo ao gol que marcou. Prefiro deixar na conta da interpretação do árbitro.

Assim como o segundo gol do Inter, quando o jogador que cabeceou a bola, Rodrigo Dourado, estaria avançado, questão de o peito de Rodrigo estar à frente. Como enxergar isso sem auxílio da tecnologia. Só mesmo com uma lupa gigantesca. Não dá para condenar o árbitro.

Enfim, detalhes, na base do pode ser, pode não ser. Melhor voltar ao jogo, eletrizante, repete. Tenho com os melhores do Palmeiras o goleiro Pras, os laterais Lucas e Zé Roberto, o zagueiro Vitor Hugo e Dudu- este, infernal. Pelo Inter, o goleiro Alison, o meio-campista Anderson, o meia Alex e o perigoso Lisandro López (apesar da falta de ritmo de jogo).

Resumo da ópera: com  defeitos, com polêmica e, sobretudo, com muita emoção, uma noite inesquecível.

Foto de Cleber Mendes

2- Não se esperava outra coisa, no Rio, se não a classificação do São Paulo depois de aplicar, na primeira partida, vitória de 3 a 0 sobre o Vasco. Assim, o tricolor apenas cumpriu tabela nesta quarta-feira, além de empatar com o Vasco por 1 a 1, gols de Riascos e Centurión. O que segue, indefinida, é a novela Juan Carlos Osorio, que não se sabe se fica até o fim do ano, por mais tempo, ou se dará loguinho o seu adeus o São Paulo.

Notícias do México dão conta que é forte a possibilidade de Osório ir mesmo treinar a seleção mexicana. O técnico preferiu apenas relatar como será sua rotina dos próximos dois dias. Nada conclusivo. Creio que o adversário do tricolor na semifinal da Copa do Brasil será o Santos, que enfrentará nesta quinta-feira o Figueirense.

Foto: Edu Andrade

3- Para registrar: não vi o jogo, fiquei apenas em alguns dos melhores momentos, mas surpreendeu-me a façanha do Fluminense que, em Porto Alegre, eliminou o Grêmio da Copa do Brasil. Pelo empate de 1 a 1, (gols de Fred e Bobô) é verdade, com sufoco no segundo tempo, mas o importante é assinalar a reação. E estranhar a coincidência de o feito acontecer logo após a consumação da saída de Ronaldinho Gaúcho.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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