Palmeiras, vitória importante. E sem brilho
Roberto Avallone
13/09/2015 01h01
Na verdade, a esta altura do Campeonato, imporatam mais os três pontos conquistados do que o brilho do futebol jogado. Mas quem não quer um pouco de espetáculo? Bem, isso os quase 23 mil palmeirenses pagantes na fria noite de sábado não tiveram; o primeiro tempo, aliás, foi péssimo, em um 0 a 0 que além de placar mais parecia uma nota a ambas as equipes, Palmeiras e Figueirense.
Mas com a melhora do Palmeiras na etapa final- e a entrada de Kelvin teve muito a ver com isso- os três pontos vieram e de maneira justa, 2 a 0, com os gols de Jackson e de Zé Roberto (este, convertendo o primeiro pênalti a favor do Palmeiras no Campeonato), sem que o goleiro Fernando Prass tenha feito uma defesa difícil sequer. Logo, uma vitória justa, ainda mais porque não foi marcado um pênalti sobre Lucas e a outra grande chance de gol pertenceu a Rafael Marques.
O que faltou, então? Segundo o técnico Marcelo Oliveira, faltou o óbvio: um meio criativo, capaz de organizar as jogadas ofensivas e de virar o jogo de um lado para outro. Isso já se sabe: Valdivia foi embora, Cleiton Xavier e Fellype Gabriel andam campeões e lesões e Alan Patrick- que anda a jogar muito no Flamengo- acabou sendo liberado pelo Fla.
Assim ficou difícil sonhar muito alto. Quem sabe na Copa do Brasil?
Susto mesmo, no entanto, foi quando um copo
foi arremessado para dentro do campo do Allianz Parque. Punição para o Palmeiras? Pelo visto, não, pois outros torcedores se revoltaram contra o gesto e o torcedor foi identificado pelo nome de Hassam Rafic Almsari, retirado das cadeiras centrais por policiais e assinou um termo de responsabilidade. Neste caso de autor reconhecido, normalmente, o clube fica isento da culpa.
Mas não deixou de ser um susto. Se não houvesse a identificação, Talvez existisse a perda de mando de campo.
Que prejuízo seria, hein?
Sobre o Autor
Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.