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Palmeiras, o único paulista que venceu. Osorio e a polêmica

Roberto Avallone

06/07/2015 00h16

Foto: Divulgação

1- De todos os clubes paulistas, o único a vencer nesta rodada foi o Palmeiras. E o fez com autoridade, dominando totalmente o primeiro tempo, quando teve em Dudu e Rafael Marques a sua dupla do sucesso: só que desta vez com papéis invertidos, Rafael Marques feito garçom ao fazer duas assistências fatais para Dudu, que se transformou em goleador- um gol de cabeça e outro de pé direito- que deram ao Palmeiras um belo salto na classificação, pulando para o sétimo lugar; depois, no segundo tempo, o Palmeiras afrouxou a marcação, permitindo a reação da Ponte Preta, mas garantindo o placar de 2 a 0.

Com razão, o técnico Marcelo Oliveira não gostou muito do segundo tempo. Mas gostou, é claro, do resultado, das três vitórias consecutivas da equipe, com 8 gols marcados e nenhum sofrido. Subida considerável.

Os outros clubes paulistas- a Ponte Preta, já citada- não tiveram êxito. O Corinthians até que não colheu resultado tão ruim, ao empatar com o Goiás em 0 a 0, pois já se sabe como é duro jogar no Serra Dourada, em Goiânia, com o campo grande demais- 118 metros só de comprimento- um martírio para quem não está a costumado. Já o 0 a 0 do São Paulo contra o Fluminense foi pior, pois aconteceu dentro de casa, no Morumbi, com a equipe paulista caindo para a oitava posição e sem conseguir reagir desde o empate com o Avaí. Em outro tópico, falo mais do técnico Juan Carlos Osorio.

O pior resultado, no entanto, foi o do Santos. Vencido na Vila Belmiro pelo surpreendente Grêmio, por 3 a 1, os santistas tem, no entanto, uma desculpa: foi estranha a expulsão de Geuvânio, que teria voltando a campo- depois de uma contusão- sem a autorização do árbitro, em disse que me disse que pode ter sido um mal- entendido, pois a câmera da tevê flagra um gesto do árbitro que poderia ter sido interpretada como autorização. O árbitro nega.

Como paira a dúvida no ar e não houve violência, talvez o bom senso recomendasse mais complacência e não a expulsão. Talvez.

De qualquer maneira, pior para o Santos. Depois de três derrotas consecutivas, o time é o mais novo integrante da zona do rebaixamento. E não sei se será fácil sair de lá.

Imagem: Reprodução

2- Elogiado por Rogério Ceni e dono de hábitos pouco comuns- como mandar bilhetinhos e usar caneta azul para coisas positivas e vermelha para negativas- os maus resultados parece que estão a tirar o encanto do colombiano Juan Carlos Osorio, treinador currículo respeitável. Neste domingo, a leitura labial mostra que Michel Bastos, irritado, disse palavrões ao ser substituído: e nas redes sócias, o argentino Centurión escreveu que nem o melhor jogador do mundo faria mágica se jogasse só dez minutos (na verdade, ele entrou aos 22 do segundo tempo).

Osorio, barba branca por fazer, até citou o caso de Valdivia, que reclamou ao sair de campo e o técnico Jorge Sampaolli nem deu importância.

Por mero palpite, digo que o São Paulo reage logo, com vitórias, ou nem todos os bilhetinhos e canetas do mundo serão capazes de segurar esse colombiano simpático, educado e bem- intencionado. O futebol não perdoa derrotas.

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Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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